Antes do Ministério Público promover o arquivamento do inquérito sobre o advogado Marcelo Feller, investigadores da Polícia Federal cumpriram diligências consideradas desnecessárias na visão de delegados experientes. O caso teve início a pedido de André Mendonça (Justiça).
Os críticos afirmam que as ações tomadas foram exageradas pelo fato de ser óbvio que não havia nenhum indício mínimo de cometimento de crime na declaração de Feller contra o presidente Jair Bolsonaro.
Entre as medidas, a Polícia Federal (PF) fez a “qualificação” do investigado, que criticou atos de Bolsonaro na pandemia, descrevendo quem era, seus trabalhos, estudos, intimou para marcar oitiva e pediu mais prazo para fechar o trabalho.
“Que esse episódio sirva de exemplo para a não instauração de requisições sem fundamento legal, especialmente voltadas a silenciar críticas de jornalistas ao governo de turno. Ou será que precisamos de um tutor (Ministério Público Federal) para dizer que o inquérito é ilegal?”, escreveu em um grupo o delegado Andrei Rodrigues, que foi chefe da segurança dos grandes eventos no Brasil.
Há na PF quem defenda a condução do inquérito. Essas pessoas dizem que a requisição do ministro tem de ser cumprida, por questão técnica, e que apenas diligências consideradas padrão foram feitas, para sustentar o provável arquivamento futuro. Elas criticam o fato de o Ministério Público Federal ter promovido arquivamento antes do relatório final.
Autor do arquivamento do caso de Feller, o procurador João Gabriel Queiroz completou neste mês o período de dois anos e meio à frente da investigação da Wal do Açaí, funcionária fantasma de Jair Bolsonaro, como revelou a Folha.
No período, o procurador fez mestrado fora do País, Walderice reformou a loja de açaí da Vila de Mambucaba, teve fracasso retumbante na candidatura a vereadora de Angra dos Reis e agora já tem cargo na prefeitura. O inquérito até hoje não foi finalizado e é mantido em sigilo por João Gabriel Queiroz.
A Polícia Rodoviária Federal registrou mais duas mortes de servidores por coronavírus nos últimos dias. Nas notas de pesar, porém, o órgão continua omitindo o motivo do óbito. Por causa de um comunicado mencionando Covid-19 em maio, Bolsonaro deu bronca na cúpula da época.
A enfermeira Nathanna Ceschim virou alvo de investigação por parte do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (ES), onde ela trabalha, após ter sido imunizada com a Coronavac e gravar vídeos debochando da vacina, dizendo que não acredita em sua eficácia e que só a tomou para poder viajar.
Ela ainda publicou vídeos em que aparece sem máscara no hospital. A enfermeira também foi denunciada ao Conselho Regional de Enfermagem.
Fora do “kit Covid” do Ministério da Saúde, o vermífugo popularmente conhecido como Annita continua sendo indicado como “tratamento precoce” contra a Covid-19 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Em uma live nesta semana, o ministro Marcos Pontes voltou a exaltar a pesquisa envolvendo a nitazoxanida entre as ações estratégicas da pasta na pandemia.
Apesar de o governo Bolsonaro estimular o uso de medicamentos sem eficácia, a Anvisa afirma que não existe tratamento precoce efetivo.
O segmento dos mais ricos, com renda mensal familiar de mais de 10 salários, é o mais polarizado na avaliação do governo Bolsonaro, segundo Datafolha. Apenas 10% o consideram regular, ante uma média de 26% da população, e os demais o aprovam (36%) ou reprovam (52%), com 1% sem opinião.
Limitado por restrições previstas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, Milton Ribeiro (Educação) solicitou à Economia a antecipação de R$ 422 milhões para fechar janeiro. O montante seria compensado até abril.
A falta de verba pode comprometer o pagamento de bolsas da Capes e de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), segundo a pasta.
“Quantas vidas mais vamos deixar serem interrompidas até que a Câmara reconheça os crimes do Presidente?”
De Sheila de Carvalho, advogada de Direitos Humanos, sobre hesitação de Rodrigo Maia em abrir processo de impeachment.
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