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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Setor público devora um terço da riqueza nacional

| 13/05/2020, 08:11 08:11 h | Atualizado em 13/05/2020, 08:15

O setor público brasileiro se tornou uma verdadeira máquina de consumir o dinheiro do pagador de impostos: a cada 3 reais arrecadados, um vai exatamente para bancar a máquina pública, tão cara quanto ineficiente, segundo o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Ele alerta que a situação é grave e o custo só com salário dos servidores públicos cresceu em média 102% desde 2008 e já equivale a 13,6% do PIB.

Liderança do mal
Dados do Banco Mundial confirmam que o custo do funcionalismo no Brasil supera França, Portugal, Austrália, EUA e é o dobro do Chile.

Vergonha mundial
No Brasil, 80% dos trabalhadores no setor privado ganham até R$ 3 mil. No setor público, a média é quase o dobro do privado, que o sustenta.

Sem comparação
Estudo do partido Novo revela que o servidor federal ganha, em média, 105% a mais que profissional do setor privado com idêntica qualificação.

Por todo o País
A disparidade cai para 66% no âmbito estadual e torna-se aceitável apenas em nível municipal, onde os servidores ganham 7,5% mais.

Rápida, defesa de Moro plantou a primeira versão
Toda a “grande imprensa” foi usada com grande senso de oportunidade pela defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que se antecipou e divulgou nota e vazou sua versão sobre a reunião ministerial de 22 de abril, vinculando-a à conclusão de que o vídeo “confirma” denúncias que o próprio Sergio Moro não sustentou à Polícia Federal. A Bolsonaro restou correr atrás do prejuízo, em coletiva na rampa do Planalto.

Proteção física
Na rampa, o Presidente disse que desde a facada teme pela segurança da família, e se referiu a essa proteção física, durante a reunião gravada.

Não são investigados
Adversários amam imaginar que Bolsonaro quis “intervir” em inquéritos da PF contra seus filhos, mas ele diz que nenhum deles é investigado.

É só de ouvir dizer
O fato é que o vídeo da reunião ministerial não foi visto por ninguém além de autoridades e da falante defesa do ex-ministro da Justiça.

Armação ilimitada
Alessandro Molon (RJ) (foto) fez dobradinha com Rodrigo Maia (RJ) para não votar a MP 910, que regulariza a situação de 4 milhões de produtores rurais. Para a dupla, é mais importante deixar caducar a MP só para alfinetar Bolsonaro do que resolver um problema que se arrasta há anos.

Truques & toques
Quando se lê “três pessoas que viram o vídeo” ou “fontes com acesso ao vídeo”, desconfie. Ou leia “defesa de Moro”. Espertos, os advogados saíram na frente da guerra de versões do “vazamento de interpretações”.

O sem-prestígio
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, soltou os cachorros contra Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos do governo João Doria, que alegou não ter sido informado do “super-rodízio” de carros. Covas atribui a desinformação de Baldy a seu “pouco prestígio”.

Assim é se lhe parece
O desmentido categórico do ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo sobre “interferências” de Bolsonaro foi ignorado solenemente pelas manchetes de ontem. Já as especulações sobre o vídeo...

Inquéritos sem acesso
Maurício Valeixo contou em seu depoimento que a troca de direção na PF não permitiria o acesso ao inquérito 4781, que investiga ameaças a ministros do STF. “Inquéritos não passam pela direção da PF”, explicou.

Decreto só orienta
Advogado experiente, que chefiou a área jurídica do Planalto de Michel Temer, o ex-ministro Gustavo Rocha explica que o decreto de Bolsonaro sobre atividades essenciais não obriga, só orienta. “É um norte, serve para dar segurança jurídica a governadores que resolvam flexibilizar” diz.

Mais canos
O ministro Celso de Mello mandou transcrever todo o diálogo do vídeo de duas horas de reunião ministerial. Agora são duas as peças de provas do inquérito que investiga Bolsonaro e Moro que podem vazar.

Ele reapareceu
Geraldo Alckmin explica o sumiço por ser “preciso aceitar o resultado da eleição”, onde somou 4,7% dos votos. Médico, o ex-governador defende o isolamento e critica o governo, mas só no enfrentamento da Covid-19.

Pensando bem...
...depois da coletiva na grade do Alvorada, o presidente Bolsonaro inaugurou a coletiva na rampa do Planalto.

Poder sem pudor

Garantia de procedência

O ex-ministro Ronaldo Costa Couto relata histórias saborosas no notável “Brasília Kubitschek de Oliveira” (Record, RJ, 399 págs). Nos anos escuros do regime militar, Frei Mateus Rocha, antigo vice-reitor da Universidade de Brasília, procurou a escritora Vera Brant com uma carta de Darcy Ribeiro.

Estava encantado com “a maravilha” postada do exílio chileno, “carta linda, erudita, inteligentíssima!” Frei Mateus suplicou: “A senhora poderia lê-la em voz alta?” Ela reagiu com simpatia: “Claro que posso. Mas pra quê?” Ele se entregou: “Já tentei várias vezes e não entendi nada...” Vera deu risada. Era uma das poucas pessoas que decifravam a caligrafia ininteligível de Darcy.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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