Senado tem chance de destravar as exportações
Com 40 anos de atraso, o Senado pode aprovar a legislação que cria as Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com objetivo de isentar de impostos empresas exportadoras que se instalem em certas cidades.
A MP 1.033 foi aprovada na Câmara com forte apoio do Planalto e do presidente Arthur Lira e o texto traz inovações importantes como incluir empresas prestadoras de serviço, o que significa mais empregos para brasileiros e maior competitividade do “made in Brazil” no exterior.
Mudança importante
O texto aprovado foi o substitutivo do deputado Lucas Vergílio (SD-GO), que também admite possibilidade que ZPEs ocupem áreas descontínuas.
Sem deslealdade
A isenção vale apenas para produtos e serviços exportados. Caso a venda seja para o mercado interno, a empresa pagará todos os impostos.
Oportunidade perdida
Então presidente da República, José Sarney retornou de viagem à China entusiasmado com o que viu, mas não conseguiu replicar o modelo aqui.
Hora da verdade
A previsão é que o Senado vote na próxima terça-feira a modernização, destravando o potencial das nossas exportações sem necessidade de dinheiro público.
Quebra de sigilo pela CPI faz devassa completa
Ao quebrar o “sigilo telefônico e telemático” de investigados, a CPI da Covid terá acesso não apenas ao registro de ligações de telefone e trocas de e-mails oficiais, como também conversas de Whatsapp e aplicativos de mensagens ou de correspondência, como o Gmail.
A CPI pede ao Google, por exemplo, acesso a todos os arquivos de foto, áudio e vídeo ou qualquer outra informação guardada na nuvem associada à conta de um investigado. Inclui até o histórico de pesquisas na internet.
Acessou por onde?
A CPI pede das grandes empresas de tecnologia até uma lista de todas as redes wi-fi acessadas pelo celular do investigado.
iPhone não escapa
À Apple, por exemplo, a CPI pede “todo o conteúdo relativo às contas e aparelhos” dos investigados, incluindo tudo armazenado no iCloud.
DMs no alvo
A CPI pede ao Facebook, Instagram e Whatsapp “todo o conteúdo”, incluindo comentários, grupos e “em especial mensagens privadas”.
Brasil não tem 5G
Apesar de o ministro das Comunicações, Fábio Farias, haver ordenado que as empresas de celular cessem a propaganda enganosa, a Claro continua vendendo a mentira de que oferece “o primeiro 5G do País”.
CPI da lobotomia
O presidente Bolsonaro ironizou depoimento do ex-governador cassado Wilson Witzel. “Falou que eu o procurei para fazer campanha no Rio e ele me ajudou nas eleições. É um cara de pau sem tamanho”, disse.
País? Ora, o País
O sumido senador José Serra (PSDB-SP), antigo defensor das diversas privatizações do governo FHC, cedeu à pressão do atraso e votou contra o projeto de privatização da Eletrobras.
Ranking estadual
O Mato Grosso do Sul se destaca como o estado com a maior proporção de vacinados (com ao menos uma dose) contra Covid-19: 37% da população. O Rio Grande do Sul é o segundo colocado, com 36%.
Coincidência?
Diante da rápida perda de interesse, o comando da CPI da Covid inaugurou “nova fase”, transformando em investigados alguns dos alvos campeões de audiência, como Eduardo Pazuello e Ernesto Araújo.
Interesse se esvai
A audiência da CPI no canal da TV Senado no Youtube, que é reflexo da audiência nas TVs aberta e fechada, vem caindo desde o segundo depoimento de Pazuello. Na última semana, o pico foi de 980 mil.
Mundo recuperado
Com o avanço da imunização no Brasil e na maioria dos grandes países, as infecções por Covid diminuíram, a pandemia perde força e a média diária de mortes caiu de 14 mil para 8,4 mil a menor em mais de 220 dias.
Pensando bem...
...em vários momentos, a CPI deixa de ser colegiado para virar reunião de colegiais.
FHC, 90
O deputado Rodrigo de Castro, líder do PSDB na Câmara, cumprimentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelos 90 anos. “Foi o responsável pela modernização do nosso país”, afirmou.
Poder sem pudor
Política e verborragia
Lula não é o primeiro político a utilizar palavras cujo significado ignora. Em 1996, na campanha para a Prefeitura de Curitiba, o radialista Carlos Simões falava frases do gênero “Os problemas de Curitiba precisam ser tratados de forma equidistante” ou “A cidade cresce para o sul, o norte, para o leste e para o oeste, de forma colateral”.
As pesquisas indicavam o favoritismo de Cassio Taniguchi, mas ele tinha uma explicação para o fracasso anunciado: “A eleição ainda não foi bem encalacrada pelo povo...”.