Coronavírus: Estado vai aumentar vigilância de quem chega da Europa

| 26/02/2020, 18:18 18:18 h | Atualizado em 26/02/2020, 18:43

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/0x0/sede-da-secretaria-de-estado-de-saude-sesa-11e3a4177111770d27d9fa6913903f60/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fsede-da-secretaria-de-estado-de-saude-sesa-11e3a4177111770d27d9fa6913903f60.jpg%3Fxid%3D110309&xid=110309 600w, Sede da Secretaria de Estado de Saúde

Após o primeiro caso suspeito de coronavírus (COVID-19) ter sido registrado no Estado nesta terça-feira (25) e descartado nesta quarta (26), o coordenador do Centro de Operações Estratégicas (COE) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Luiz Carlos Reblin, afirmou que o esforço e medidas de precaução serão mantidos para evitar que o vírus "circule entre nós".

De acordo com Reblin, uma dessas medidas seria observar melhor pessoas que chegam de países da Europa, não apenas da China. 

“Na medida em que ele (vírus) passe a circular, as unidades básicas e hospitais passam a olhar de forma diferente para o paciente que apresentar sintomas. A partir de agora já temos um olhar diferenciado para pessoas que circularam pela Europa, pois até agora a gente olhava apenas para quem vinha de países asiáticos. Então a gente já amplia o leque de países para definição de casos suspeitos”, destacou Reblin.

Lista de países em alerta

Desde a última segunda-feira (24), o Ministério da Saúde decidiu ampliar o número de países em alerta para investigar casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Entraram na lista Austrália, Filipinas, Malásia, Itália, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes.

Até sexta-feira (21), a definição de casos suspeitos incluía apenas pacientes com febre e outros sintomas respiratórios, além de histórico de viagens à China em até 14 dias antes do início dos sintomas.

Além de China, já estavam na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Cingapura, Vietnã, Tailândia e Camboja. Pessoas com histórico de viagem para esses países e com sintomas agora serão tratadas como casos suspeitos. Ainda não há previsão de medidas restritivas.

Também na segunda (24), a Itália adotou medidas drásticas para conter a disseminação do novo coronavírus. O país registrou a sétima morte pelo novo vírus e e já são mais de 220 casos positivos.

O coronavírus é um novo vírus que tem causado doença respiratória, com casos recentemente registrados na China.

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