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Cidades

Rota da colheita coloca visitantes dentro das plantações de legumes, frutas e até flores


Imagem ilustrativa da imagem Rota da colheita coloca visitantes dentro das plantações de legumes, frutas e até flores
Adelson e Derlene decidiram cultivar flores, enquanto Ormy e a família apostam no cultivo de morangos |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

Uma forma diferente de vender os produtos cultivados em propriedades rurais na Região Serrana se tornou uma verdadeira diversão para adultos e crianças. É que os visitantes podem conhecer de perto plantações de frutas, legumes, verduras, hortaliças e flores, e fazer a própria colheita.

Na região de Pedra Azul, a Rota do Carmo reúne uma das principais plantações de morango do Estado. Na propriedade da Ormy Grecco, de 54 anos, as filhas Michele, de 27, e Aline, de 28, e os genros Rodrigo Tonoli, de 27, e Raphael Pontes Dias, de 37 anos, decidiram investir na produção da fruta e o negócio está expandindo com o crescimento da visitação.

A propriedade conta com 2 mil pés de morango, que oferecem a fruta o ano inteiro. “Tem épocas que tem menos morangos, mas a produção é o ano todo. A intenção é que a pessoa sempre faça a colheita. Nós pesamos e cobramos R$ 20 o quilo”, conta Raphael.

Além da colheita, os visitantes podem pedir drinques com os morangos que acabaram de colher.

“As pessoas podem pedir qualquer tipo de drinque. Alcoólicos ou não. Nesse caso, não cobramos pela colheita. Minha sogra plantava morangos aqui 30 anos atrás, e há dois anos resolvemos investir nas terras novamente. Desde o princípio focamos no turismo. Já construímos a lojinha que vende as geleias de morango e outros produtos que fazem sucesso. Levamos para entrega na Grande Vitória também”, salienta Raphael.

Na propriedade do Adelson Luiz Tomasi, de 55 anos, e da mulher Derlene Gracco Tomasi, de 49, além dos famosos morangos, do tomatinho cereja e das verduras, a novidade é a plantação de Statice. A flor tem despertado uma grande curiosidade entre os visitantes.

“Uma prima trouxe umas mudinhas, e minhas irmãs começaram a plantar. Tanto aqui como na feirinha, as vendas surpreendem. É uma plantinha que não precisa ir na água e dura até um ano. Elas colorem o ambiente sem dar muito trabalho para mantê-las”, destaca Derlene.

O casal abriu o local para visitação há oito anos. Derlene disse que as crianças ficam surpresas ao ver de perto como é o pé de batata, o tomatinho cereja e as outras frutas.

Rei das uvas em Paraju

O colhe e pague da família de Helio Liebe é um dos mais famosos do distrito de Domingos Martins. A propriedade fica a poucos quilômetros do Centro de Paraju, já em Ponto Alto, e reúne 400 pés de uva em um gigante parreiral.

A abertura da colheita começou em dezembro e deve seguir até fevereiro. O visitante não paga para entrar e pode experimentar a fruta diretamente no pé.

Os visitantes colhem os cachos, cortam, e Helio embala para a pessoa levar. O quilo da uva de mesa da espécie niágara rosada custa R$ 7.

“Nossa renda também vem dessa grande visitação e da venda direta. Funcionamos praticamente 24 horas todos os dias durante a colheita”, ressalta.

E a plantação de uvas começou após um amigo insistir muito.

“Em 2010, um técnico da área me incentivou a plantar uvas aqui. Ele veio três vezes aqui na propriedade. Eu me empolguei. Na baixada onde tinha milho e feijão, investi os 400 pés de uvas. Todos vingaram”, se orgulha o produtor.

Imagem ilustrativa da imagem Rota da colheita coloca visitantes dentro das plantações de legumes, frutas e até flores
Helio Liebe: orgulho da produção |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

Sucesso com a pitaya

Imagem ilustrativa da imagem Rota da colheita coloca visitantes dentro das plantações de legumes, frutas e até flores
A exótica fruta ganhou espaço na propriedade do produtor Eloilson Cetto, de 50 anos |  Foto: Roberta Bourgignon / AT

A exótica fruta ganhou espaço na propriedade do produtor Eloilson Cetto, de 50 anos. São 1.200 pitayas, que custam R$ 10 o quilo, e podem ser colhidas no sistema de colhe e pague. “Há 4 anos comecei a plantar pitayas. Hoje já temos 23 variedades. A mais procurada é a da polpa vermelha”, conta Eloilson.

Devido ao sucesso, foi aberta uma cafeteria ao lado da plantação, onde são servidas iguarias com a fruta.


Parceria no cultivo

Na propriedade de Sandra Regina Butke, em Guarapari, o engenheiro agrônomo do Incaper Cássio Vinícius de Sousa realiza toda assistência tecnológica para o cultivo das uvas se tornarem o colhe pague.

A expectativa é de que as 1.300 mudas plantadas em 2018 e 2019 comecem a dar frutos em dezembro deste ano.

A prefeitura doou as mudas e o Incaper elaborou o projeto.

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Sandra Regina Butke e o engenheiro agrônomo do Incaper Cássio Vinícius de Sousa |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

SAIBA MAIS O Roteiro


Pitaya em Alfredo Chaves

  • A colheita começou em dezembro e vai até junho. Custa R$ 10 o quilo. Plantação fica na rodovia Giuseppe Cetto. Atende após as 9h, exceto segunda. Contato: 99945-1288.

Uvas em Guarapari

  • Propriedade da Sandra Butke fica na Comunidade de Aldeia Velha. Aberta ao público até o fim da colheita. Contato: 99948-1704.

Morango em Pedra Azul

  • Fica no Km 04 da Rota do Carmo. A Vila da Ormy abre para visitação todos os dias a partir de 9h. Custa R$ 20 o quilo. Contato: 99916-0804.

Flores

  • O Produtos do Carmo, que fica no Km 06 da Rota do Carmo, em Pedra Azul, funciona aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h. Custa R$ 15 o ramo das flores. Tel.: 99862-3641.

Uvas na Região Serrana

  • O colhe e pague fica no distrito de Domingos Martins, em Ponto Alto. Custa R$ 7 o quilo. Tel.: 99529-6247.

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