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Economia

Revendedores de gás ameaçam parar em vários estados


Revendedores de gás do estado de São Paulo estudam parar no dia 1º de fevereiro para protestar contra os aumentos sucessivos no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP). De acordo com a VEJA, o movimento é articulado pela SP Gás e pela Associação dos Revendedores do Estado de São Paulo (Apregás).

As categorias ainda não definiram se as empresas vão baixar as portas ou se vão estacionar os caminhões na entrada das distribuidoras para suspender o fornecimento.

“Desde o início da pandemia o preço do GLP para os revendedores subiu 49%. Tivemos de diminuir as nossas margens porque o consumidor não tem condições de assimilar esses reajustes”, explicou para a VEJA o vice-presidente da Apregás, Adhemar Neto.

Revendedores do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, da Bahia, de Mato Grosso e do Paraná também estudam aderir ao movimento.

Espírito Santo

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo do Espírito Santo (Sinergás-ES), Cristiano do Vale, afirmou que “está ficando complicada a situação da Petrobrás fazendo o que quer com a gente. Quem tá pagando isso é o consumidor final. Todo mês tá subindo o gás 5% ou 6%”.

Cristiano relatou que o gás no Estado está cerca de R$ 85 e que “provavelmente vai ter um aumento no dia 26 de novo. Isso é um absurdo! Quem sofre com isso é a população, pois é um produto de primeira necessidade”.

Imagem ilustrativa da imagem Revendedores de gás ameaçam parar em vários estados
Botijas de gás: concorrência entre os distribuidores no Estado evitou que os preços alcançassem os 100 reais |  Foto: Dayana Souza / AT

O presidente explicou que ainda não há uma definição se haverá um protesto no Espírito Santo, mas disse que acompanha a situação em São Paulo. O sindicato se reúne todas as quartas e debate a questão.

Reajustes

Segundo a prévia do Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA-15), em 2020, o preço do gás de cozinha subiu 8,3%.

Em dezembro, houve um reajuste de 5%, seguido do último reajuste realizado pela Petrobras no dia 7 de janeiro, em 6%.

A estatal afirma que os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos, mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo.

Segundo a Petrobras, “as revisões feitas podem ou não se refletir no preço final, que incorpora tributos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização, como distribuidores e revendedores”.

Os preços do GLP são diretamente atrelados ao preço do petróleo, que vem sofrendo valorização com a retomada das atividades produtivas no mundo todo.

Após cair para cerca de 22 dólares em março de 2020, em função da pandemia, a cotação do barril de petróleo iniciou uma trajetória de alta desde novembro. Atualmente, o barril já ultrapassou os 56 dólares.
 

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