Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Ressonância

| 17/11/2020, 08:56 08:56 h | Atualizado em 17/11/2020, 08:58

O balanço preliminar de parte da esquerda sobre as eleições é que os resultados, se não foram trágicos, também não foram bons.

Alguns, como Carlos Siqueira (PSB), colocam a culpa na conta “do senhor Lula da Silva” pelo fato de o PT ter decidido lançar candidaturas próprias.

A consequência imediata: os partidos do campo não garantem apoiar uns aos outros no segundo turno. Para 2022, segundo essa avaliação, o cenário de agora aponta para mais separação e ausência de articulação conjunta.

Nem vem
Para Siqueira, não existe isso de “ter que” apoiar Guilherme Boulos (Psol) em São Paulo, por exemplo. Márcio França, do seu partido, foi derrotado nas urnas e ficou fora do segundo turno. Ele diz que a palavra final é de França. “Esse prejuízo das esquerdas não irem unidas não é nosso”, afirma.

Rumos
O PDT, do vice Antônio Neto, quer apoiar o Psol, mas só vai anunciar definição depois do PSB. Representantes do partido vão se reunir hoje.

Reflexão
Em Porto Alegre, PDT e PSB avaliam optar por apoiar o MDB de Sebastião Melo. Um ponto que pesou foram queixas de Pompeu de Mattos e Juliana Brizola, do PDT, contra Manuela D'Ávila (PCdoB). No Rio, os dois partidos devem se abster e não apoiar nenhum dos dois candidatos no segundo turno.

Tom
Se o PT foi chamado de desagregador, Jilmar Tatto agora vem com o discurso da união. “Não existe qualquer mágoa. Pelo contrário. Vamos entrar com tudo na campanha do Boulos”, diz ao Painel. Ele também isentou o ex-presidente de qualquer mal-estar e chateação. “O Lula já fez tanto pelo povo brasileiro que não consigo ver nada errado no que ele faz.”

Quem vem lá
O RenovaBR, grupo apoiado por Luciano Huck que tem o objetivo de promover renovação na política, teve 147 candidatos eleitos para cargos em Legislativos e Executivos municipais. Como revelou a Folha, Huck tem se movimentado para viabilizar uma candidatura presidencial em 2022.

Espalha
Até o momento, o coletivo elegeu 10 prefeitos, um vice-prefeito e 136 vereadores, distribuídos entre 25 partidos em 121 cidades do País. Na última eleição, em 2018, o grupo elegeu 17 candidatos, entre eles os deputados Marcelo Calero (Cidadania-RJ), Tabata Amaral (PDT-SP), e Joênia Wapichana (Rede-RR).

Em baixa
Em sua tentativa de se tornar prefeita de São Paulo, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) recebeu 98.342 votos no domingo. O número corresponde a menos de 10% dos 1.064.047 votos que teve em 2018, quando surfou a onda bolsonarista. Só na capital, foram 289.404.

Tá caro
A campanha de Joice recebeu R$ 6 milhões de dinheiro público, o que significa que cada voto recebido custou cerca de R$ 60. Comparativamente, os votos de Bruno Covas (PSDB) custaram R$ 6,90, e os de Boulos, R$ 2,50. Quando foi eleita deputada, Joice recebeu R$ 261 mil –ou seja, cada voto custou R$ 0,20.

Joga fora
Um dos candidatos que mais se beneficiaram de verba pública de campanha, o ex-ministro Alfredo Nascimento deve ser o dono de um dos votos mais caros do País. Apesar de ter recebido R$ 6 milhões do PL, ele ficou em sétimo na disputa à Prefeitura de Manaus, com 31.676 votos. O voto custou R$ 189,41.

No lixo
Janaína Cardoso (PSL), ex-mulher do ministro do Turismo, denunciado pela participação em esquema de laranjas de Minas, também vai entrar na lista de Nascimento. Ela, que não foi eleita, teve 3.717 votos –cada um ao custo de R$ 186,17.

Lado a lado
Levantamento feito pelo Instituto FSB com 170 parlamentares antes do primeiro turno da eleição municipal indica que há amplo consenso em favor da reforma tributária - 71% afirmaram que ela deveria ser prioridade para aprovação ainda neste ano na Câmara.

Semana que vem
Um percentual bem menor (58%) disse crer na aprovação da reforma nos próximos seis meses. A pesquisa foi feita em 5 e 6 de novembro. Líderes de partidos de centro avaliam, no mesmo sentido, que o tempo é curto até o Natal e afirmam ver poucas chances de se votar temas que demandem extenso debate neste período.

Tiroteio

“Não basta eleger. Cuidem de todas as mulheres eleitas para que elas nunca passem pelo que minha irmã passou”.
De Anielle Franco, irmã de Marielle e diretora do instituto que leva o nome da vereadora, assassinada em 2018, sobre candidatas vitoriosas.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: