Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Resiliência de Moro é incógnita para novo ano

| 26/12/2019, 09:04 09:04 h | Atualizado em 26/12/2019, 09:07

A manutenção do juiz de garantia no pacote anticrime cria um novo ponto de atrito na relação de Jair Bolsonaro com Sergio Moro e confirma a certeza de que a tal “carta-branca” conferida pelo Presidente ao ministro um ano atrás não passou de retórica.

Este mais recente revés de Moro também faz ressoar nos meios jurídico e político a questão que perpassou 2019 e adentrará o novo ano: qual o limite da resiliência do ex-juiz da Lava a Jato? Para muitos, a resposta será dada pelo desenrolar do caso Queiroz e pela aposentadoria de Celso de Mello no STF.

De olho. De natureza reservada, Moro termina o ano com pouquíssimos interlocutores nos quais confia plenamente. Aqui e ali, porém, tem indicado a alguns deles que acompanha com muita atenção as investigações envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz e o senador Flávio Bolsonaro.

Fora. No entorno do ministro e no Congresso, a avaliação é de que Moro não está nem um pouco disposto a colocar em risco seu enorme capital eleitoral, conforme as mais recentes pesquisas, para, de alguma forma, dar ao País a impressão de ter qualquer ingerência nas investigações.

Assopra... Poucos dias antes de contrariar seu ministro da Justiça no caso do juiz de garantia, Bolsonaro havia dito a jornalistas que uma chapa presidencial formada por ambos seria “imbatível” em 2022.

...e depois morde. Ao manter a figura juiz de garantia, instituída por adversários de Moro no Congresso, Bolsonaro, de novo, reitera o recado: quem manda é ele; Moro, obedece.

CLICK. A assessoria do Senado aproveitou a polarização do País e as festas de fim de ano para emplacar uma bem-humorada campanha de divulgação da Constituição do Brasil.

Xi. O “lançamento” da chapa Bolsonaro-Moro para 2022 foi lido nos meios jurídico e político como um sinal de que Moro não será indicado por Bolsonaro para a vaga de Celso de Mello, com aposentadoria marcada para o fim de 2020 no Supremo Tribunal Federal.

Filé. Em busca de diálogo no ambiente polarizado, o apresentador Luciano Huck soltou a espirituosa frase em 2019: “Se você juntar um monte de gente que pensa como você, não é debate, é churrasco. Não é ruim debater ideias. Política é conversar com quem pensa diferente de você”.

Balanço... Com apenas dez deputados federais, o Psol tem conseguido fazer algum barulho na oposição a Jair Bolsonaro lançando mão dos requerimentos de informação: neste ano a bancada do partido apresentou 256 dos 1.825 da Casa.

... na... Requerimento de informação é um documento enviado por parlamentares ao Executivo federal solicitando informações quase sempre sobre temas espinhosos para o governo. A resposta é obrigatória.

... oposição. A média de requerimento por deputado do Psol, na bancada liderada por Ivan Valente (SP), é de 25,6%, bem acima dos demais partidos de oposição. Em segundo lugar vem o PCdoB, com 13,1%. A média da Casa é de 3,6%.

Melhor... Na intenção de ser vice de Fernando Haddad (PT) numa eventual candidatura à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy consultou partidos de centro-esquerda sobre a possibilidade de filiação.

...não. Do PSB e do PDT ouviu que seria muito bem-vinda, mas não para ser vice de um candidato do PT.

Bombou nas redes

Sobre uma nova Constituição

Respeito divergência, mas fujo dos inocentes (ou não), que falam em nova Constituição”

Janaina Paschoal, deputada federal (PSL-SP)

SUGERIMOS PARA VOCÊ: