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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Reincidência

| 21/11/2020, 07:31 07:31 h | Atualizado em 21/11/2020, 07:37

Em uma das recentes ocorrências de agressões em suas lojas, o Carrefour foi condenado a pagar R$ 26 mil para a vítima. Luis Carlos Gomes, um negro com deficiência, foi agredido em 2018 em São Bernardo (SP). As câmeras flagraram as cenas, que tiveram grande repercussão na imprensa.

Na ação, a despeito dos vídeos, a rede tratou a acusação como “exagerada” e disse que “não houve agressões como alega o autor”. A Justiça ignorou. Gomes pediu R$ 200 mil de indenização por danos morais.

Passo a passo

No episódio, o homem disse ter sido “ofendido, humilhado, discriminado, agredido e ameaçado de morte”. As agressões começaram quando ele abriu uma cerveja na loja, antes de pagar. Foi perseguido pelo gerente e por um segurança, encurralado no banheiro, agredido e retirado à força do local. Testemunhas confirmaram o relato.

Culpa

A defesa do Carrefour disse na ação que “o autor também não agiu de forma correta, pois além de estar degustando cerveja na loja ele apresentava sintomas de embriagues (sic) e estava bastante alterado, o que acabou causando todo o transtorno”.

Caro

A empresa contestou ainda a condenação, dizendo que “além de não ter havido a incidência de dano moral, o valor foi extremamente excessivo”. Os recursos foram indeferidos. O pagamento foi feito no dia 23 de outubro, dois anos após o ocorrido.

Pague

Em sua sentença, a juíza Juliana Pires Fernandez afirmou não haver dúvida “que a agressão, além de ofender sua integridade, é fato suficiente a causar abalo emocional pela humilhação impingida ao agredido, com violação à sua dignidade e aos direitos da personalidade”.

Erro

Apesar de dizer que o boletim de ocorrência não era suficiente para comprovar os fatos, a empresa reconheceu na ação que a conduta dos funcionários não foi a “mais correta” e disse lamentar, além de ter demitido os envolvidos. A rede também afirmou que não admite o comportamento e que o respeito é imprescindível.

Silêncio

O episódio desta quinta-feira não foi comentado pela família Bolsonaro, à exceção de Flávio, o 01, que escreveu e depois apagou, sem falar de racismo. “Meus sentimentos à família de Sr. João Alberto. É injustificável a violência com que foi vitimado. Todas as vidas importam! #SomosTodosBolsonaro.”

Política

Na visão de integrantes do PSB nacional, a neutralidade de Márcio França no segundo turno é um erro e pode explicar, em parte, porque não conseguiu mais votos na primeira rodada. A avaliação é que ele teve um posicionamento que oscilou entre o bolsonarismo e a centro-esquerda e confundiu o eleitor. Apesar da má escolha, dizem que não há rancor na sigla contra o político.

Paz

Integrantes da executiva nacional também rejeitaram a ideia de intervenção do PSB na política local, como em Porto Alegre, onde o diretório não queria embarcar com Manuela D'Avila (PC do B). Com as adesões, dizem, o partido mostrou que tem lado e que não é uma sigla onde cada um faz o que quer.

Confete

Mais de 150 blocos de Carnaval de São Paulo assinaram um manifesto em apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Ele disputa o segundo turno contra o atual prefeito Bruno Covas (PSDB), e as eleições estão marcadas para domingo (29).

Partes

Assinam o manifesto alguns dos maiores e mais conhecidos blocos que desfilam do Carnaval paulistano, como Charanga do França, Bloco Afro Ilú Obá De Min, Minhoqueens, Orquestra Voadora, Tatuapé e Quilombolab.

Controle

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolou projeto de lei para criação de um índice nacional sobre homicídios. A proposta prevê que os estados deverão detalhar ao Ministério da Justiça, anualmente, dados sobre investigações de crimes violentos letais intencionais.

Diversos estados não sabem quantos casos são solucionados, afirma o texto do parlamentar.

Punição

Segundo o projeto, aqueles que não fornecerem as informações não poderão receber recursos ou fazer parcerias com a União. A ideia veio de recomendações do Instituto Sou da Paz.

Tiroteio

“Ele aplicou a tática da 'sexologia política', na qual termos como 'pedofilia' são arma de mistificação, desinformação e ataque”.
De Márcia Tiburi, escritora, sobre Marcelo Crivella (Republicanos) tentar associar falsamente Eduardo Paes (DEM), PSOL e pedofilia.

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