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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Recuo de Bolsonaro deixa Pazuello vendido

| 29/10/2020, 08:51 08:51 h | Atualizado em 29/10/2020, 08:55

Após ter surpreendido os secretários da Saúde (conforme mostrou a Coluna) com o decreto que autorizava estudos para conceder as UBS à iniciativa privada, Jair Bolsonaro também pregou peça em sua base. Quando os liberais e os governistas encaixavam discurso para defender a medida, o presidente recuou.

Quase simultaneamente, o Ministério da Saúde enviava nota à Coluna defendendo a proposta, alegando se tratar de pedido da pasta. “A avaliação conjunta (com a Economia) é de ser preciso incentivar a participação da iniciativa privada”.

CLICK. Bruno Covas (PSDB) (foto) visitou José Luiz Datena no hospital Sírio-Libanês, onde o apresentador da Band foi submetido a cirurgia após ter sentido dores no peito.

Chegou tarde. A nota do ministério de Eduardo Pazuello demorou 24 horas desde o questionamento da Coluna para ser respondida. O ministro ficou “vendido” em mais um episódio, observam governistas.

Direto. Antes da decisão de Bolsonaro, o líder do governo na Câmara e ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR) havia dito: “Isso já está presente há anos e anos no SUS, o decreto é só para organizar. Vamos parar de frescura. É como ocorre com as filantrópicas, as OS. Não são instituições privadas?”.

Agenda. O líder do Novo na Câmara, Paulo Ganime (RJ), lamentou. “O decreto era positivo, não tem nenhuma relação com acabar com o SUS. A grande questão é como fazer esse serviço chegar à população.”

Voz. Na comunidade médica também houve desagrados. “A decisão de revogar o decreto que explora a concessão de UBS é mais uma oportunidade desperdiçada pelo Brasil de ganhar investimento e eficiência para o SUS”, disse Claudio Lottenberg, presidente do instituto Coalizão Saúde.

Foi… A ideia da oposição era criar onda suprapartidária para encurralar Bolsonaro. Durou pouco. Com o recuo, ele saiu derrotado, mas desarmou o plano.

…rápido. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) rebateu. “Vitória de Pirro. A Saúde anda terrível, há quanto tempo é difícil conseguir um atendimento de qualidade? Vitória para mim é ver o sistema funcionar”, disse.

Ainda pulsa. Secretários da Saúde acham que o recuo é momentâneo: o tema voltará para a agenda.

Planejamento... Relatório sobre a situação epidemiológica na cidade de São Paulo, produzido e divulgado ainda em julho (auge da pandemia da Covid-19), previa algo em torno de oito mortes por dia na capital no início de novembro.

...é tudo. Ontem, foram registradas 13 mortes na capital paulista. O secretário municipal Edson Aparecido (Saúde) está trabalhando com matemático e estatísticos na equipe, além dos epidemiologistas. Ponto pra ele.

Pegadas. Baleia Rossi (MDB) está refazendo direitinho o trajeto que levou Rodrigo Maia à presidência da Casa. O percurso passa pelo apoio da esquerda.

Xi... O Novo está devolvendo a doadores os R$ 600 mil que eram para a campanha de Filipe Sabará. Segundo a prestação de contas do ex-candidato, ele arrecadou R$ 22,7 mil. As despesas somam R$ 230 mil.

Rua. Centrais sindicais e associações patronais farão manifestação, dia 3, em frente ao escritório da Presidência na Paulista, pela derrubada do veto da desoneração da folha de pagamento.

Pronto, falei!

"Já atacaram máscaras, vacinas e sistema de saúde público. O que falta na lista de alvos para ‘ajudar’ mais a Covid?”

Átila Iamarino, biólogo, sobre a gestão do governo na pandemia.

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