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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Reações a medicamentos

| 08/09/2020, 08:41 08:41 h | Atualizado em 08/09/2020, 08:44

É muito frequente o uso do vocábulo remédio como sinônimo de medicamento. No entanto, eles não significam a mesma coisa. Remédio é qualquer tipo de cuidado utilizado para tratar doenças, aliviando sintomas, desconfortos e mal-estar.

Banho quente ou massagem para diminuir tensões, chá caseiro e repouso em caso de resfriado, alimentação saudável e prática de atividades físicas para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas, entre outros, são exemplos de remédios.

Já os medicamentos são substâncias que devem seguir determinações de segurança, eficácia e qualidade. Assim, um preparado com plantas medicinais pode ser um remédio, mas ainda não é um medicamento. Embora todo medicamento seja remédio, mas nem todo remédio é medicamento.

Uma droga ideal seria aquela que mirasse exclusivamente o local da doença, não prejudicando os tecidos saudáveis. Embora novos fármacos sejam direcionados de forma mais precisa que seus antecessores, nenhum deles ainda consegue atingir exclusivamente seu alvo.

Uma grande parte dos medicamentos produz diversos efeitos, mas apenas o efeito terapêutico é desejado para o tratamento de uma doença.

Reações a medicamentos são comuns. A maioria delas são relativamente leve e muitas desaparecem quando a droga é interrompida ou a dose é alterada. Alguns diminuem gradualmente, conforme o corpo se ajusta ao medicamento. Outras reações são mais graves.
Sendo substâncias químicas, medicamentos podem interferir em diversas funções do corpo.

Todavia, nem todos que recebem uma determinada medicação irão experimentar reações adversas. A dose, a maneira como é administrada e, especialmente, as características genéticas de cada pessoa definem se ela terá, ou não, reações.

Reações adversas medicamentosas relacionadas à dose representam um exagero dos efeitos terapêuticos do fármaco. Uma pessoa com diabetes pode desenvolver fraqueza, sudorese, náusea e palpitações se o uso de insulina ou de um antidiabético oral reduzir o nível de açúcar no sangue excessivamente, por exemplo.

Esse tipo de reação adversa medicamentosa geralmente é previsível. Ela pode ocorrer caso a dose do medicamento seja excessivamente alta, se a pessoa for sensível ou se outra droga reduzir o metabolismo do primeiro medicamento, aumentando sua concentração no sangue. Reações relacionadas à dose geralmente não são graves, mas são muito frequentes.

Alergias medicamentosas necessitam de exposição prévia a um medicamento, surgindo quando o sistema imunológico desenvolve uma reação inadequada a um fármaco.

Idiossincrasias são quase sempre imprevisíveis, causando erupções cutâneas, icterícia e redução na contagem de glóbulos brancos. Felizmente, essas reações ocorrem em número reduzido de pessoas.

Medicamento não é um mal. É apenas um composto químico. O problema começa quando alguém acredita que ele vem com “certificado de garantia”. A dor que combate a dor acaba virando efeito colateral da própria dor.

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