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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Ranking dos “etichatos”

| 07/01/2021, 08:25 08:25 h | Atualizado em 07/01/2021, 08:31

Falo e estudo sobre comportamento e etiqueta há mais de 30 anos e, portanto, observo com alegria o crescente e genuíno interesse do público em geral nesse tema. Por outro lado, o assunto trouxe um reflexo bizarro: os “etiloucos”, que, além de pernósticos, ditam conceitos sem noção, baseados em muito achismo e pouco estudo, para dizer o mínimo.

As redes sociais facilitaram a interação e troca de informações, mas, em muitos casos, “deseducam”, como sabemos. No caso da etiqueta, tem a “faketiqueta”.

Duvidam? Reuni sete das muitas pérolas que recebo para que vejam a que ponto chega a falta de sensibilidade de alguns que se dizem mestres e inventam dogmas sem a menor sustentação de bom senso ou cortesia.

1 - Porta-retrato é brega – Quem disse? Desde quando eternizar um momento ou lembrança boa em uma imagem emoldurada ao nosso alcance tornou-se indesejável?

E por que “brega” se encontro esse item em vários materiais, harmonizando com a decoração da casa, preenchendo espaços vazios, mas, principalmente, trazendo de volta bons momentos e sensações?

Muito pior é não ter boas lembranças para emoldurar.

2 - Não se agradece ao garçom – Você leu direito. A explicação é que, como ele está fazendo “apenas” seu trabalho, não se agradece.

Oi!? Quer dizer que também não agradecemos à comissária de bordo quando nos serve ou ao motorista de aplicativo, terminada a corrida?

3 - Cotovelo grudado ao corpo – Essa é incrível: temos que erguer a taça para um brinde sempre com os cotovelos colados ao corpo – e quem consegue fazer isso sem parecer um robô com defeito? E por que mesmo? Aff!

4 - Monograma na toalha – Manda a “etiostentação” que ofereçamos aos hóspedes toalhas de banho com suas iniciais monogramadas.

Ouviram em algum lugar que podemos bordar iniciais nas toalhas de banho para personalizar e facilitar, mas daí a bordar para o hóspede não tem cabimento, concordam?

5 - Visual de hospital – Crueldade dos “etichatos”: acompanhando alguém no hospital, não podemos dormir de pijama: pode haver “alguma urgência”...

E vou dormir de botas, à espera da urgência?! Desde quando hospital é lugar para regras de moda?

6 - Restrições alimentares – No ímpeto de mostrar serviço, algum cerimonialista sugeriu colocar um campo específico no convite das festas com os dizeres “Restrições alimentares RSVP no número...”

Ora, em uma festa grande ou pequena, a regra é fazer um menu versátil, já prevendo isso.

Já pensou tentar agradar a todos? Sem falar que os que têm restrições severas, sabendo disso, tomam suas precauções sem alarde.

7 - Talheres dourados – Como a tendência de talheres dourados pode passar, devemos escolher um jogo de “pouca qualidade” para não investir muito.

Ora, talheres são usados diariamente e feitos para durar. Prefiro investir em qualidade, sempre!

Não caberia aqui, mas tem muito mais – e a ideia era mostrar a variedade de absurdos que inventam, quando, na verdade, bastaria cultivar melhor e mais as três palavras mágicas: “com licença”, “por favor” e “obrigada”. É mais simples, e sempre melhora muito a vida!

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