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Colunista

Folha de São Paulo

Raiva digital

| 01/07/2020, 08:21 08:21 h | Atualizado em 01/07/2020, 08:23

Coordenador-geral de Gestão de Projetos de Saúde Digital do Ministério da Saúde desde março, o médico e militar da reserva Allan Quadros Garcês tem atacado agressivamente o Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais e em manifestações pró-Jair Bolsonaro (sem partido).

Nelas, Garcês tem agido de modo contrário às recomendações da própria pasta na qual trabalha, participando de aglomerações sem uso de máscara ou com ela no queixo. No Twitter, Garcês chama o STF de ditador e ideológico.

Cara limpa
Descrito como bolsonarista fervoroso –para alguns, caricato–, Garcês escreveu em 21 de junho que havia chegado “a vez do povo resgatar a Constituição e reconquistar a sua democracia e liberdade, que foram roubadas”. E então publicou fotos e vídeos em ato no DF em que aparece sem máscara, de rosto colado com pessoas, inclusive.

Pá-pum
Garcês foi nomeado para um cargo de diretor no Ministério da Saúde em janeiro de 2019. Quando assumiu a Secretaria de Saúde de Roraima, em janeiro de 2020, titulares da pasta em outros estados brincavam sobre quanto tempo ele duraria no cargo. Ficou apenas 43 dias.

#Useamarelo
Em nota, Garcês afirma que estava no “livre exercício de cidadania ao participar da manifestação, que usou máscara durante todo o período em que esteve no ato e a tirou para fazer uma fotografia, mantendo distanciamento adequado de outras pessoas”. Ele diz que irá reavaliar as mensagens nas redes sociais, deixando clara sua posição em favor da democracia.


Precedente
Relator do recurso do Ministério Público contra a decisão do TJ-RJ que concedeu foro especial a Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ministro Gilmar Mendes indicou em ao menos duas decisões recentes que respeita o entendimento da maioria da corte de restringir o foro a situações em que “o delito for cometido no exercício do cargo e em razão do cargo”.

Em conjunto
Por esse entendimento, o caso voltaria para a primeira instância. Como mostrou Mônica Bergamo, Mendes deve encaminhar a ação para ser examinada pelo colegiado da 2ª Turma da corte e a expectativa é que o senador sofra uma derrota, já que o tema é consensual.

Soma
A Força Sindical e seus filiados, como o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, vão adotar o #UseAmarelo pela democracia, inspirados pela Folha.

Tesoura
O Estado do Rio se comprometeu em bloquear 49 cargos no Ministério Público e 19 na Procuradoria-Geral do estado para compensar gastos que violaram o Regime de Recuperação Fiscal. Com mais de 10 mil cargos bloqueados, o Rio deve ter a proposta aceita pelo comitê gestor hoje.

Timing
Do total de 743 cargos bloqueados, 710 são da área da saúde e não serão ocupados, apesar da emergência do coronavírus. O governo do estado alega que os cargos já estavam vagos e não podem ser ocupados porque o regime proíbe novos concursos.

Vale a pena...
Ernesto Araújo (Relações Exteriores) pediu a diferentes áreas do Itamaraty que enviassem para o gabinete, com urgência, relatório de realizações do ministro desde 2019. Diplomatas passaram o dia na tarefa de compilação de “dados positivos”.

...ver de novo
Na rádio corredor, o pedido foi visto como uma tentativa do ministro de se blindar da pressão da ala militar pela sua saída.

Origem
O veto a frigoríficos pela China não é um ato isolado, segundo informações que chegam ao governo brasileiro. EUA, Argentina, União Europeia e Reino Unido também teriam sofrido restrições, e o palpite é que se trata de um gesto à política interna, culpando estrangeiros pela volta do coronavírus.

Pirâmide
O Datafolha mostra que 44% dos empresários disseram sempre acreditar em Jair Bolsonaro, contra 21% na média população economicamente ativa – que incorpora, além dos patrões, empregados e os desempregados. Entre os que estão buscando emprego, só 12% dizem sempre confiar em Bolsonaro.

Andar de cima
Entre os mais pobres, 62% responderam que acreditam que o governo Bolsonaro defende os mais ricos. Entre os mais ricos, 48% têm a mesma opinião.

Tiroteio
“Parece que depois de Decotelli, Salles e Damares também vão ser demitidos por mentirem em seus currículos...”
De Manuela D'Avila (PCdoB), sobre a demissão do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, por falsidades no currículo.

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