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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

“Provas” no inquérito de Moraes são nulas, alega MP

| 28/05/2020, 09:04 09:04 h | Atualizado em 28/05/2020, 09:08

São imprestáveis as eventuais provas recolhidas pela Polícia Federal na operação de ontem contra críticas, fake news e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A advertência é de Bruno Calabrich, procurador da República, cujo entendimento é compartilhado por colegas como Raquel Dodge, ex-procuradora-geral da República que, ainda no cargo, comparou o STF a um “tribunal de exceção”, próprio de regimes totalitários: a acusação é privativa do Ministério Público.

Vítima não investiga
Além disso, Calabrich lembra que, como “vítima” dos supostos ataques e ameaças, o STF está impedido de investigar tais crimes.

MP ignora as “provas”
Acusações no inquérito de Alexandre de Moraes estão indo direto para a lata do lixo do Ministério Público, que considera as provas ilegais.

Criminosos favorecidos
Calabrich (foto) lamenta que, com “provas” imprestáveis, o inquérito de Moraes favoreça aqueles que eventualmente tenham cometido ilegalidades.

Entendimento ignorado
A PGR arquivou o inquérito em 2019, e o entendimento do STF é que não há o que fazer, segundo lembra o procurador Bruno Calabrich.

Para 50%, Planalto e Congresso trabalham mal
Levantamento exclusivo do instituto Orbis para o site Diário do Poder e esta coluna revela que a população está insatisfeita com a atuação das autoridades da República. A avaliação do governo Jair Bolsonaro é “ruim ou péssima” para 52%, enquanto 50,7% classificam o Congresso da mesma forma. A avaliação do governo é “bom ou ótimo” para 29,8% e regular para 15%. Já o Congresso é bom ou ótimo para 5,8%.

Governadores em alta
A administração estadual tem a melhor avaliação entre as esferas de governo: 30,3% (bom ou ótimo) contra 29,3% (ruim ou péssimo).

Regular ganha
O desempenho do Poder Legislativo é “regular” para 37,9% dos entrevistados. Já governos estaduais são “regulares” para 38,8%.

Homens e mulheres
Homens estão mais seguros na manutenção do emprego. Para 33,7% deles é grande a chance de ficar empregado. Para elas, são 25,2%.

Assim é, se lhe parece
Pesquisa Datafolha de ontem diz que 60% defendem lockdown, mas o jornalão que a divulga não mancheteou que 65% preferem “acabar com isolamento das pessoas em casa para estimular a economia e impedir o desemprego, mesmo que ajude a espalhar o coronavírus”.

Direito de crítica
O ministro da Justiça fez o que o presidente Bolsonaro sempre cobrou de Sergio Moro: em nota, utilizando-se de argumentos jurídicos, André Mendonça considerou a operação um “atentado contra a democracia”.

Prendo e arrebento
Com inquérito considerado ilegal pelo Ministério Público Federal e suas provas “imprestáveis”, até com prisão de comediante, Alexandre de Moraes faz pose de delegado mandachuva das antigas, no interior.

Falta combinar com a lei
O inquérito inventado pelo STF à margem da lei tem outro problema central, segundo especialistas: investiga o “crime de fake news” que ainda não está previsto no Código Penal Brasileiro.

Faltou mentiroso na lista
Somados, são 2,2 milhões os seguidores dos perfis que viraram alvos de Alexandre de Moraes, na operação policial de ontem. Dilma “Estoca Vento” Rousseff tem 6,3 milhões, Luiz “Eu não Sabia” Inácio, 1,8 milhão.

Murilo fará falta
A morte do jornalista Murilo Melo Filho deixa uma lacuna impreenchível no jornalismo político brasileiro. Gentil no trato e refinado no texto, ele tinha um talento inigualável para conquistar fontes e dar “furos”.

Economia pós-UTI
O resultado no mercado com anúncio da reabertura gradual do comércio em São Paulo, maior economia do País, foi bombástico. A Bolsa disparou 2,9%, chegando a 88 mil pontos e o dólar despencou 1,44%, cotado a R$ 5,28.

Emprego pós-pandemia
O secretário da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco (foto), participa hoje, às 11h, de “live” com o deputado Laércio Oliveira, presidente da Frente Parlamentar do Setor de Serviços, de 15 milhões de empregos.

Pensando bem...
... acusar humoristas de fake news é o fim da piada.

Poder sem pudor

Quem canta não mama

Poucos dias depois da posse na Presidência da República, Jânio Quadros recebeu em audiência os integrantes de um coral. Eles queriam ajuda do governo nas despesas de uma excursão pela Europa.

Jânio descartou: “Não estamos conseguindo ajudar os que choram, quanto mais os que cantam!...”

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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