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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Profissionais da saúde superam desafios e não se deixam abater

| 19/05/2020, 06:57 06:57 h | Atualizado em 19/05/2020, 07:03

A realidade pandêmica, que ressurge ao longo da nossa história, desperta na sociedade o sentimento de aflição, angústia e medo. Diante do desespero social que se instala, os profissionais da linha de frente - valorosos combatentes do inimigo invisível - tem de manter a equanimidade temperada pela ciência, habilidade técnica e pela presteza de tomar difíceis decisões perante um incerto cenário de saúde.

Cabe aos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e tantos outros profissionais cumprir o milenar papel hipocrático de valorizar a vida. E cuidar daqueles que ficam doentes - neste caso, pelo novo coronavírus (Covid-19) que se apresenta altamente contagioso e potencialmente letal sobretudo às camadas mais frágeis da sociedade.

Portanto, carregando consigo a prudência, coragem, atenção, humildade e sensibilidade à dor alheia, têm modificado o efeito catastrófico.

Vocação vem da palavra chamamento e, nesses momentos, os guerreiros são mobilizados a usar todos os seus potenciais para encarar o inimigo.

Diversos deles viram pacientes e, muitos, tem a vida ceifada no “campo de batalha”. As crises podem trazer progressos. Lutar e superar são palavras de ordem. O empenho e dedicação dos mais variados meios científicos mundiais, tem apontado estratégias e prováveis soluções para abater o vírus em definitivo.

Estamos mais próximos do seu fim, apesar das dificuldades. Seja nas tentativas de protocolos com compilado de medicamentos (antivirais, anticoagulantes, antibióticos, plasma, antimaláricos etc.) que possam impedir a tempestade imunológica que acomete o organismo do paciente, seja pelo desenvolvimento de vacina - em franco processo de concretização, ou até mesmo pelos pujantes estudos que dão evidências científicas do que traz benefícios aos doentes. A medicina é observacional, não exata e como dito por William Osler, é a ciência da incerteza.

O coronavírus inegavelmente, de forma muito rápida, paralisou e mudou o modo como o mundo funciona. Fomos obrigados a mudar hábitos e repensar conceitos que carregamos ao longo de toda a vida.

Sem dúvida, o pós-pandemia estará de braços dados ao trauma coletivo gerado na turbulência das incertezas físicas e mentais. Contudo, seguir adiante olhando à frente fará com que superemos as aflições e tiremos os melhores aprendizados.

Em suma, a ordem natural da doença nos mostrará o tão esperado fim da pandemia e o futuro tratará desse conflito nos autos da história da humanidade. A sociedade arraigada de perdas e sequelas vai se reerguer ao seu modo de naturalidade, como vimos em campos de guerra.

Assim, até chegar essa hora, sigamos trabalhando duro para o enfrentamento e que possamos todos ser melhores nos piores momentos. “Quem supera a crise supera a si mesmo sem ter sido superado”. Vida e saúde a todos.

Tiago A. Fonseca Nunes é médico.

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