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Educação

Professores não querem volta às aulas na pandemia do coronavírus


Mesmo preocupados com o processo de ensino-aprendizagem, pais, professores e estudantes não querem o retorno das aulas presenciais enquanto os números de casos confirmados e de mortes pelo novo coronavírus estiverem em uma escala crescente.

Ainda não foi batido o martelo com relação ao retorno, mas há a expectativa de que isso aconteça a partir de agosto pelo sistema de rodízio e de forma gradativa, sendo o ensino médio o primeiro e o infantil o último na rede pública.

O governador Renato Casagrande pretende retornar o ano letivo em julho na rede estadual com aulas a distância (até agora as aulas pela TV não contam como dias letivos). O decreto vigente mantém a suspensão até terça-feira, 30.

Se conseguir fazer isso ou se em agosto retornar com as aulas presenciais de forma alternada, Casagrande diz que o ano letivo poderá terminar em dezembro ou janeiro.

O presidente da Associação de Pais de Alunos do Espírito Santo, Janilton José da Silva, solicita uma conversa com o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, sobre o retorno das aulas. “Os pais estão preocupados. Não tem clima para isso. A pandemia está no nível crescente. O desejo de muitos é não retornar agora, mesmo que o ano letivo seja comprometido. A prioridade é a vida.”

Diretora da Secretaria Administrativa e Financeira do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sindiupes), Noêmia Simonassi, conversou ontem com o secretário e, na pauta, foram cobradas informações sobre esse retorno.

“Ele nos tranquilizou dizendo que, enquanto não tiver um sinal verde da Secretaria da Saúde, as aulas presencias permanecem suspensas. Será pensado um calendário geral, mas que não seja intocável, porque a qualquer momento pode-se voltar com as atividades remotas, caso o cenário mude em determinado município”.

Na rede privada, o superintendente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado, Geraldo Diório, disse que se o retorno for até a primeira semana de agosto, o ano letivo estará garantido, com aulas até 26 de dezembro.


Preocupações e incertezas

Cursando o 2º ano do ensino médio na rede estadual, Gabriela Alves Abreu, 16 anos, está preocupada com as incertezas sobre o ano letivo, especialmente com a possibilidade de se estender até 2021.

Embora esteja absorvendo o conteúdo passado pelo atual modelo, Gabriela diz que o ensino não se compara com o aprendizado das aulas presenciais.

Mesmo assim, ela defende que seria bom se as aulas remotas fossem contadas como dias letivos, para não estender tanto o calendário escolar.

“Até agora, não tivemos avaliação online. Estou muito preocupada, até mesmo com a qualidade do ensino, por conta do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), se comparado com a rede privada, mas não queremos voltar para a escola na pandemia. Minha mãe também está preocupada com esse retorno”, contou.

Imagem ilustrativa da imagem Professores não querem volta às aulas na pandemia do coronavírus
Estudante Gabriela Alves Abreu, 16 anos |  Foto: Beto Morais / AT

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