Professores na Justiça para terem vacina contra a Covid-19
Professores das redes pública e privada estão se mobilizando para que a categoria faça parte do grupo prioritário da primeira etapa de vacinação contra a Covid-19 no Estado.
O Sindicato dos Professores do Estado do Espírito Santo (Sinpro) informou que irá acionar a Justiça na próxima semana para solicitar a prioridade dos profissionais.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) está elaborando uma proposta para um projeto de lei que demonstre a necessidade do trabalhador da educação fazer parte da primeira etapa.
Os dois sindicatos dizem que as aulas presenciais só devem ocorrer com professores vacinados.
Atualmente, o grupo prioritário é composto por profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus, idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência vivendo em instituições e indígenas aldeados.
A partir do dia 1º de fevereiro, os colégios particulares vão iniciar as aulas de forma presencial.
Já no dia 4, terá início o período letivo na rede estadual de ensino, com formato definido conforme o Mapa de Risco da pandemia, ou seja, com aulas presenciais para alguns municípios e somente online para outros.
“A prudência maior seria vacinar o professor e, por enquanto, continuar com o ensino remoto. Após a segunda dose, o professor estará imune e já poderá voltar para a sala de aula, seguindo todos os protocolos de segurança”, afirmou o presidente do Sinpro, Juliano Pavesi.
Juliano pontuou que o professor lida diretamente com crianças e adolescentes, que são, muitas vezes, assintomáticos para a doença, mas que podem transmiti-la.
Entenda
Ação e projeto de lei
- Professores da rede pública e privada querem que a categoria faça parte do grupo prioritário da vacinação contra Covid-19.
- O Sinpro, que representa professores das escolas particulares, irá acionar a Justiça na próxima semana.
- O Sindiupes, que representa a categoria na rede pública, está elaborando um projeto de lei solicitando que todos os profissionais da educação sejam considerados prioritários.
- Até então, a partir do dia 1º de fevereiro, as aulas nas escolas privadas irão começar de forma presencial.
Fonte: Sinpro e Sindiupes.
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