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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Procura-se porta-voz. Tratar no Palácio do Planalto

| 19/01/2021, 10:09 10:09 h | Atualizado em 19/01/2021, 10:14

O presidente Jair Bolsonaro considera nomear um porta-voz. Dois anos depois, a área de comunicação do governo continua à deriva. O chefe do governo não tem assessor de imprensa que dê a cara e a publicidade é um desastre.

Em conversas reservadas, Bolsonaro admite o erro das entrevistas do Alvorada, desgastantes e até inúteis. Mas, para dar certo, o porta-voz deve ser alguém que Bolsonaro respeite e reconheça como aliado. Os poucos enquadrados nesse perfil têm recusado o convite.

Só especialista resolve
É possível convocar outra vez um diplomata para porta-voz, mas o governo precisa de um especialista nas relações com a imprensa.

Blindagem necessária
Ao nomear o novo porta-voz, Bolsonaro precisa protegê-lo dos ciúmes da turma da finada Secom, que desestabilizou o ex-porta-voz Rêgo Barros.

Aliado descartado
Experiente chefe de comunicação do Exército, o general Rego Barros foi esvaziado, humilhado, ofendido. Hoje é um ácido crítico do governo.

Assessor de si mesmo
Quando alguém de bom senso sugere o fim das “coletivas” no Alvorada, Bolsonaro descarta: “De política eu entendo. Mexo nisso há 30 anos”.

Início da vacinação atrasou, mas Brasil vai dar show
A vacinação contra a Covid no Brasil começou “atrasada”, segundo muitos críticos de plantão, nacionais e internacionais, mas nenhum deles levou em consideração a expertise de quase meio século em campanhas de vacinação em larga escala.

As 4,5 milhões de doses já distribuídas ontem às unidades da federação brasileira devem ser aplicadas em dois ou três dias, algo que a China demorou três semanas, Estados Unidos um mês e o Reino Unido, o primeiro país a vacinar, 40 dias.

Ficaram para trás
Apesar do estardalhaço, o Canadá não atingiu um milhão de vacinados, a Argentina nem 250 mil e o Chile ainda luta para chegar aos 100 mil.

Logística facilitada
Israel, menor que Sergipe, menor Estado brasileiro, atingiu esta semana as 2,5 milhões de doses aplicadas e lidera o índice per capita.

Chegada é o que importa
O Brasil fará como o velocista jamaicano Usain Bolt, que sempre largava mal, mas ao final era quem comemorava com a medalha no peito.

Holofotes, por favor
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prestes a tomar o caminho do ostracismo, ameaça Bolsonaro com impeachment. Coisa que não teve coragem de fazer até começar a campanha à sua sucessão.

Política da esperteza
Enquanto insulta Bolsonaro, o governador João Doria evita explicações sobre a explosão de casos de Covid em São Paulo e a defesa do “passa-moleque” do seu aumento de impostos em plena pandemia.

Sem comentários
Não houve comentários sobre a aglomeração provocada por Eduardo Paes, prefeito do Rio, para garantir a foto da vacinação diante do Cristo Redentor. Não será surpresa se infecções superarem as imunizações.

Futuro sombrio
Além de derrotas na Justiça, que proibiu sua reeleição e também barrou sua mulher no Sebrae/AP, Davi Alcolumbre terá de enfrentar as urnas, em 2022, para voltar ao Senado. E só haverá uma vaga em disputa.

Privacidade pela janela
O Marco Civil da Internet virou lei há apenas seis anos, para garantir – principalmente – o direito à privacidade dos usuários. Agora, o deputado Nereu Crispim (PSL-RS) propõe mudar a lei para obrigar o registro, com verificação de CPF e até coleta de biometria (impressões digitais).

Ar fundamental
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, comemorou o envio de sete usinas geradoras de oxigênio hospitalar ao Amazonas, com capacidade de atender até 100 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Queda desejada
Após chegar a mil, devido ao acúmulo de casos no feriado do Réveillon, a média de mortes por Covid no Brasil passou a semana em queda até 952 (Worldometer) e deve continuar caindo com o início da vacinação.

Tiro certo
Enquanto o BNDES investe em termelétricas, empresas privadas optam e lucram com energia eólica. A Engie anunciou investimento de R$ 2,2 bilhões em parque eólico no Rio Grande do Norte, além de gerar cerca de mil empregos.

Pensando bem...
...teve governador pensando mais na foto que na imunização.

Poder sem pudor

É grande demais
Certa vez, nos tempos de televisores de tubo, o falecido ex-deputado Luís Eduardo Magalhães fingiu irritação quando soube que o então deputado Heráclito Fortes (então PFL), peso-pesado do Piauí, fora destacado para o programa eleitoral do partido na TV.
“Por que a irritação?”, indagou o senador José Jorge (PE), entrando na brincadeira. Luís Eduardo explicou: “O povo brasileiro só tem televisão de 20 polegadas e o Heráclito só cabe nas de 29 polegadas...”

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