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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Prioridades para novos gestores vão além de apenas administrar

| 19/11/2020, 09:50 09:50 h | Atualizado em 19/11/2020, 10:04

A disputa eleitoral já passou, portanto, sabemos temos definida parte dos próximos gestores municipais. Como faz parte do jogo democrático alguns ganham e outros perdem, que essa lógica seja valorizada e respeitada. Por isso quem venceu deverá ter a hombridade de governar para todos e quem perdeu, deve se preparar para daqui quatro anos buscar uma nova oportunidade. O que não vale é desmerecer a democracia!

Governar um município não deve ser uma tarefa fácil, principalmente num País que vive uma crise das mais diversas: política, econômica, social, de princípios e valores. Mas governar é preciso e quem se dispôs a fazê-lo deverá buscar o êxito de suas ações.

Portanto a meta deve ser um governo que busque se prioridades dos munícipes, uma gestão que saiba gastar os recursos públicos com eficiência e objetividade, naquilo que realmente se torna mais necessário.

Alguns pontos não têm como ficar de fora: melhoraria na qualidade da educação, primordial para o desenvolvimento das pessoas e do País; criar sistema de saúde que incentive a prevenção; melhorar as questões sanitárias e ambientais; estimular o turismo e atividades culturais, pois elas são meios de atração de recursos. Enfim, inúmeras são as possibilidades para fomentar uma boa gestão.

O que não se pode fazer é vivenciar a cultura dos interesses pessoais e de grupos de apoiadores.

Essa sim precisa ser extirpada da vida política. Chega de licitação direcionada; de gastos desnecessários; de cabides de emprego; de fazer da máquina pública uma extensão da vida privada; entre tantas outras coisas.

A população precisa de governos que busquem resolver suas prioridades básicas. Quando digo resolver não me refiro à velha máxima de “dar o peixe”, mas sim de “ensinar a pescar”. Não queremos um governo que só “cuide” do pobre, mas que tenha como meta acabar com a pobreza, algo totalmente diferente. A população precisa de governo que saiba se desfazer dos “ratos”, travestidos de aliados, que só pensam a administração pública como uma chave para se chegar aos cofres públicos.

A população precisa de alguém que tenha a coragem de bater no peito e propor a mudança da lógica destruidora em que se transformou a política brasileira. Lógica destruidora de recursos públicos. O agente público precisa evitar a todo custo a corrupção, precisa ter transparência em seus atos, afinal o governante está lidando com algo que é público e não pessoal.

Precisamos de um governante que tenha sensibilidade para com o próximo, que enxergue as pessoas como seres humanos e não como eleitores, apenas. Como toda eleição, a esperança se renova, que este dia comece a partir de 1º de janeiro. O que não é mais admissível é viver num País rico com terríveis mazelas sociais.


Walber Gonçalves de Souza é professor e escritor.
 

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