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Economia

Poupança passa a dar prejuízo


Imagem ilustrativa da imagem Poupança passa a dar prejuízo
Com redução da taxa Selic, a poupança passou a dar prejuízo aos poupadores |  Foto: Divulgação

Aplicação financeira mais tradicional do País, a poupança existe desde 1861. Mas, para quem tem o dinheiro “guardado” nessa modalidade de investimento, com a taxa básica de juros, a Selic, chegando aos menores índices históricos, 4,5% ao ano, o rendimento será abaixo da inflação.

Isso significa que quem decidir manter o dinheiro na poupança vai continuar sim tendo um aumento pequeno daquele valor depositado. O poder de compra, porém, será reduzido, porque o rendimento não será suficiente nem para cobrir a inflação anual.

A rentabilidade atual da poupança é de 3,15% ao ano, com a taxa Selic em 4,5% ao ano, enquanto a inflação projetada para 2019 é de 3,84%. Para 2020, a expectativa, segundo o boletim Focus, é de que a inflação seja de 3,6% e a Selic caia ainda mais, ficando em 4,25%.

A Associação dos Representantes dos Bancos do Estado (Arbes) informa que são mais de 2 milhões pessoas no Estado que têm algum dinheiro guardado na poupança.

Para especialistas, esse cenário de juros baixos veio para ficar. Ou seja: juros altos com ganhos garantidos na renda fixa são coisa do passado.

“Com a Selic baixa, não só a poupança deixa de ser atrativa, como também outros produtos de renda fixa, como fundos de investimento, que acabam oferecendo rentabilidade muito parecida com a da poupança”, avaliou o economista Eduardo Araújo.

José Márcio de Barros, por sua vez, lembra que quem tem a poupança antiga, anterior a 2012, quando mudou a rentabilidade da caderneta, não deve mexer nesse dinheiro. Os demais devem buscar novos caminhos.

“A maioria das pessoas já estão direcionando os investimentos para fundos multimercados, fundo de ações e a Bolsa”, ressaltou.

Quem deseja buscar outras alternativas de investimento pode procurar os próprios bancos para tirar dúvidas, corretoras de investimento, ou o próprio site do Tesouro Nacional, por exemplo. "Procurar assessoria especializada para ajudar o investidor a ter retorno do patrimônio almejado ao longo do tempo", aconselha Bernardo Dietze, da Golden Investimentos. O sócio dele, Silvio Aride, lembra que as modalidades variam de acordo com o perfil do investidor. 

O professor e economista Mario Vasconcelos não acredita que, no curto prazo, o governo federal tome alguma medida com relação à poupança. “São os pequenos investidores que investem nessa modalidade”, disse.

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