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Regina Navarro Lins

Por que há mulheres que suportam a violência doméstica?


Não há necessidade do uso da força para subjugar o outro; meios sutis, repetitivos, velados, ambíguos podem ser empregados com igual eficácia. Atos ou palavras desse tipo são muitas vezes mais perniciosos que uma agressão direta, que seria reconhecida como tal e levaria a uma reação de defesa.

Discurso alienante
A psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, que pesquisou bastante sobre a violência no casal, faz uma severa crítica aos psicanalistas que consideram que as mulheres que permanecem na relação experimentam uma satisfação masoquista em ser objeto de sevícias.

“É preciso que esse discurso alienante cesse, pois, sem uma preparação psicológica destinada a submetê-la, mulher alguma aceitaria os abusos psicológicos e muito menos a violência física.”

Cérebro úmido?
No século XIX, médicos diziam que as mulheres tinham um sistema nervoso muito delicado, “doença mensal” e cérebro menor e úmido. Tudo isso fazia com que fosse perigoso para elas votar, trabalhar fora de casa, escrever livros, ir para a universidade, ou participar de debate público.

Visita ao médico
No século XIX, o século do pudor, na Inglaterra, quando uma mulher ia ao médico não podia tirar a roupa; tinha que apontar numa boneca o local da dor. Durante o parto, o médico trabalhava às cegas, as mãos sob um lençol, para não ver os órgãos genitais da mulher. No banho se usava um produto para turvar a água para a mulher não ver o próprio corpo.

Mudança de avaliação
Em 1970, pesquisa na França mostra que a maioria tanto das mulheres quanto dos homens acreditava que a infidelidade de um homem casado era uma coisa perdoável, enquanto em 1992 as mulheres, majoritariamente, já não consideram esse comportamento aceitável.

A crescente autonomia das mulheres no casamento e na vida social passa a se manifestar através de uma exigência maior em relação ao cônjuge, na medida em que é mais fácil para elas interromper uma relação não satisfatória.

Existe alguma idade para se começar a ter relações sexuais? 
Acredito que o jovem deve iniciar sua vida sexual quando desejar. Os pais e a sociedade devem cuidar para que isso ocorra da forma mais natural e prazerosa possível.

A saúde mental e social das pessoas depende disso. Certamente muitos casos de impotência, ejaculação precoce e ausência de orgasmo feminino seriam evitados, assim como diversos tipos de agressão sexual.

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