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Política

"Por favor, não sigam orientações do presidente da República", diz Doria


Imagem ilustrativa da imagem "Por favor, não sigam orientações do presidente da República", diz Doria
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) |  Foto: Suamy Beydoun / Agência Estado

O governador João Doria (PSDB) pediu nesta segunda-feira (30) para que a população não siga as recomendações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele disse ainda que a equipe médica indicou que não devem ser necessárias medidas de restrição mais extremas, como lockdown, para conter o coronavírus.

A afirmação foi feita após o presidente estimular que a população vá para as ruas trabalhar.

"Quero voltar a afirmar: escutem e atendam as recomendações médicas, não em informações colocadas nas redes sociais. Ou lamento dizer, mas, neste caso, por favor, não sigam as orientações do presidente da República do Brasil. Ele não orienta corretamente a população e lamentavelmente não lidera o Brasil no combate ao coronavírus", disse Doria, que lançou campanha publicitária pedindo para que a população acredite nos dados técnicos.

A peça publicitária do governo estadual diz para que a população leve em conta dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), que recomenda que se fique em casa. Além disso, o vídeo aponta que presidentes europeus e até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mudou de ideia, pedem isolamento.

O comercial também rebate o argumento de que ficar em casa afeta a economia. "A economia a gente trabalha e recupera. A vida de quem a gente ama não dá para recuperar. Fique em casa", diz a campanha.

As orientações técnicas do Ministério da Saúde, por outro lado, permanecerão sendo levadas em conta pelo governo estadual, segundo Doria.

Na semana passada, o governo citou a possibilidade de "lockdown", com restrição da circulação por meio da polícia. Agora, Doria afirma que não anuncia cenários futuros e que a possibilidade só será avaliada se necessário.

Segundo o secretário da Saúde, José Henrique Germann, a situação não deve chegar a esse ponto. "Pelos casos iniciais que temos eu diria que não vamos ter a necessidade de repetir o isolamento social muitas vezes mais e nem fazer um isolamento compulsório tipo lockdown", disse.

O governo apresentou um estudo que mostra que, na capital, sem medidas de isolamento, seriam necessários mais 20 mil leitos, sendo 14 mil comuns e os demais de UTI. Com as medidas adotadas até o momento, segundo o estudo, a rede de saúde seria suficiente.

O governo, porém, não entregou o estudo à imprensa.

O tucano também anunciou que as 59 unidades do Bom Prato passarão a servir as três refeições -almoço e jantar por R$ 1 e café da manhã por R$ 0,50.

O governador também anunciou que empresários doaram quase R$ 100 milhões em equipamentos médicos e dinheiro para combater o coronavírus. E que os deputados e senadores concordaram em enviar R$ 209 milhões para a luta contra a doença.

Doria vem fazendo entrevistas coletivas diárias, nas quais tem buscado se diferenciar do presidente Jair Bolsonaro, que minimiza a crise do coronavírus.

Na sexta (27), o tucano insinuou que Bolsonaro também pode ser responsabilizado por mortes causadas pelo coronavírus após fazer campanha que incentiva população a romper o isolamento.

"Cabe perguntar: quem será o fiador das mortes? Aquele que autorizou essa campanha? Aquele que idealizou a campanha? Aquele defende uma campanha para as pessoas irem às ruas? Aquele que foi às ruas quando a orientação já era 'se resguarde'? Aquele que identifica a mais grave crise de saúde da história da humanidade como uma gripezinha? Quem será o fiador das mortes no Brasil?", disse Doria.

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