Vereadores novatos admitem que estão de olho nas eleições de 2022

| 06/08/2021, 17:27 17:27 h | Atualizado em 06/08/2021, 17:54

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-01/0x0/alberto-gavini-3913291311d6d1c9fd33217146e3bb63/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-01%2Falberto-gavini-3913291311d6d1c9fd33217146e3bb63.png%3Fxid%3D183266&xid=183266 600w, Presidente estadual do PSB, Alberto Gavini
Parte dos vereadores eleitos pela primeira vez em 2020 já está se colocando à disposição de seus partidos para disputar as eleições de 2022.

Doze dos 48 novatos das câmaras da Grande Vitória admitem que poderão ser candidatos a algum cargo na eleição do ano que vem.

Em Vitória, os vereadores Anderson Goggi (PTB), Camila Valadão (Psol) e Karla Coser (PT) afirmam que podem se candidatar para concorrer ao pleito em 2022. Em Vila Velha, somente Devacir Rabelo (DC) confirmou que deve ser pré-candidato. Ele disse que deve tentar o cargo de deputado federal em 2022.

Jefinho do Balneário (PL), Anderson Muniz (Podemos), Raphaela Moraes (Rede), Elcimara Loureiro (PP), Igor Elson (Podemos) e Paulinho do Churrasquinho (PDT) são os vereadores novos da Serra que admitem a possibilidade de buscar algum cargo.

Em Cariacica, os vereadores do DEM, Lelo Couto e Lei não descartam a chance de concorrer. O presidente do PSB no Estado, Alberto Gavini, explicou que os motivos que levam os vereadores a tentar um cargo nas eleições de deputado variam de acordo com o perfil do político. Alguns, segundo ele, usam o cargo de vereador como uma espécie de aprendizado.

“Tem vereador que entra na política já com a intenção de ser deputado um dia, como um projeto político. Nisso, ser vereador funciona como uma espécie de aprendizado, para que ele cresça na área, amadureça como político”.

Ele destaca, porém, que esse tipo de político é minoria, já que a maioria, acabará se candidatando a pedido do próprio partido.

“Creio que seja o motivo que a maior parte deles vá seguir. Porque o partido precisa de uma chapa de 60 nomes para deputado estadual, por exemplo. E não é fácil de conseguir. Então os deputados colocam o nome à disposição”.

O secretário-geral de planejamento do Podemos-ES, Edinho Maiole, disse que no sistema proporcional, onde as coligações não são mais permitidas, os vereadores são essenciais para chamar voto para a chapa dos partidos. “Em 2020 o Podemos elegeu 44 vereadores, demonstrando que tem quadros com potencial para disputar 2022, com isso projetamos eleger 4 deputados estaduais e 2 federais”.

Veteranos já miram a Assembleia

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Entre os vereadores veteranos, com mais de um mandato em sua carreira, também há os que já planejam disputar algum cargo político em 2022.

O deputado da Serra Adriano Galinhão (PSB) já confirma que é pré-candidato para uma vaga na Assembleia Legislativa.

“Falta um candidato que tenha maior contato com as comunidades, como eu tenho”, explica. Ainda naquele município, a assessoria de imprensa do presidente Rodrigo Caldeira (PRTB) confirmou que ele buscará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Vereador mais votado em 2020 no Estado, Denninho Silva (Cidadania) confirmou que deve disputar o cargo de deputado estadual.

“Apoio diversos projetos sociais na região da Grande Goiabeiras, mas sinto que posso fazer mais, expandir isso para o resto do Estado. Para isso, preciso tentar a eleição”.

Além dele, em Vitória, os vereadores Luiz Emanuel Zouain (Cidadania), Dalto Neves (PDT), Aloísio Varejão (PSB) e o presidente da Câmara de Vitória, Davi Esmael (PSD) informaram que poderão se lançar como candidatos a deputado estadual ano que vem. Em Cariacica, Romildo Alves (PP) já definiu que vai disputar a Assembleia.

“Teste de popularidade é um dos aspectos da disputa eleitoral”

Joilton Rosa,
Cientista social

“Não é um fenômeno de agora, já aconteceu outras vezes. O caso mais recente é do João Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo, deixou o cargo para se candidatar a governador e se elegeu.

No caso de quem ocupa o cargo legislativo, ele não vai deixar, por exemplo, de ser vereador para ser candidato a deputado estadual ou federal, não tem que abandonar o cargo como no Executivo. Isso dá uma segurança para ele, pois não vai perder o cargo se for candidatar.

Em segundo lugar, essas candidaturas podem ocorrer, caso haja um vácuo político local e elas entendam que podem ocupar esse espaço.

Um terceiro aspecto também que precisa ser levado em consideração, é que elas podem estar testando a popularidade para ver se seus nomes têm capital político para poder buscar espaços maiores depois”.


Quem admite disputa


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