Sergio Reis está triste, depressivo e diz que foi mal interpretado, afirma mulher

| 16/08/2021, 17:20 17:20 h | Atualizado em 16/08/2021, 17:55

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-08/372x236/sergio-reis-6e967dc830a41a96c1047ac34a850693/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-08%2Fsergio-reis-6e967dc830a41a96c1047ac34a850693.jpeg%3Fxid%3D184560&xid=184560 600w, Cantor e ex-deputado federal Sergio Reis

Em entrevista à coluna Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, a mulher do cantor Sergio Reis disse que ele está triste, depressivo e considera que foi mal interpretado, no episódio que enviou um áudio para convocar os caminhoneiros para um protesto no dia 7 de setembro. Líderes dos caminhoneiros disseram que o cantor não os representa.

Durante entrevista ao influenciador bolsonarista Oswaldo Eustáquio neste domingo (15), o cantor Sergio Reis chorou, defendeu Jair Bolsonaro e disse que nunca quis agredir ninguém e nem deseja fazer isso agora.

Um áudio em que Reis afirmou que caminhoneiros parariam o país em setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos disseminou-se durante o final de semana e foi repudiado por políticos de diferentes orientações ideológicas.

A Eustáquio, Reis diz que Ângela Bavini, sua mulher, está muito nervosa e chorando muito. Ele também chora no momento em que conta que ela o ajudou muito com projetos quando era deputado federal, em sua tentativa de, segundo ele, retribuir o carinho que sempre recebeu do povo.

"Vocês, as 15 mil pessoas que estão assistindo, estão sabendo o que estamos fazendo. Não pedi que acabasse com nada. Pedi que esses impeachments fossem estudados. Vamos fazer. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar, então não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada, e nós não podemos fazer nada. Nós estamos fazendo a nossa parte", diz Reis ao entrevistador.

No áudio que ganhou as redes no fim de semana, Reis afirma: "Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria."

Na entrevista, Reis defende Bolsonaro e diz que ele representa a vontade popular.

"Falam que o Bolsonaro é grosso. Ele fala o que o povo quer falar. O povo não tem como chegar lá e falar. Se fala às vezes mandam prender. Eu nunca agredi ninguém e não quero também. Mas vou pedir que a família vá para a rua", defende Reis.

Ele diz que conversou "francamente" com Bolsonaro e que o achou "muito abatido, muito doente".

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