Ministro admite que concessão da BR-101 no Estado está em xeque

Governo dialoga com Tribunal de Contas da União sobre tarifa de pedágio

Rodrigo Péret | 10/06/2022, 13:20 13:20 h | Atualizado em 10/06/2022, 13:21

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00117978_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00117978_00.jpg%3Fxid%3D344357&xid=344357 600w, Praça do pedágio na BR-101
 

Em visita ao Espírito Santo, nesta sexta-feira (10), o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, admitiu que o governo federal pode aceitar uma "devolução amigável" da concessão da BR-101 no Estado, que atualmente está com a Eco101, caso não seja possível chegar a um entendimento com o Tribunal de Contas da União (TCU).

A corte de contas havia determinado a redução das tarifas de pedágio no local, o que impacta no contrato firmado com a Eco101 e teria desagradado a concessionária, que teria, segundo o deputado federal Neucimar Fraga (PP), cogitado desistir de gerir a concessão. 

"Temos um desafio com o TCU, que está fazendo uma interpretação em relação às tarifas. Isso coloca a viabilidade do projeto de concessão em xeque", afirmou Sampaio em entrevista coletiva, durante visita ao Norte do Estado para a inauguração da pista do Aeroporto de Linhares.  

Caso o contrato seja devolvido, as obras de duplicação seriam suspensas até um novo contrato ser viabilizado.  O ministro afirmou que vem trabalhando de forma "intensa" para resolver a questão, e chegou a chamar a EcoRodovias (grupo que controla a Eco101), de "grande parceira da União".

Ele afirmou que está dialogando com a TCU para que o tribunal "revisite" as decisões para permitir que a empresa siga operando e entregando as obras.  

“Temos na EcoRodovias  uma grande parceira da União, operando diversas rodovias. A ECO tem feito um grande trabalho no país. A grande diferença é a modelagem que foi feita no contrato aqui na BR-101", disse ele.

Leia mais: Câmara convoca Eco101 para dar explicações sobre contrato

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