Alcolumbre visita Casagrande no Estado e pede votos para seu sucessor

| 12/01/2021, 13:31 13:31 h | Atualizado em 12/01/2021, 14:03

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) visitaram nesta segunda-feira (11) o governador Renato Casagrande (PSB), como parte da campanha de Alcolumbre para eleger Pacheco como seu sucessor na presidência do Senado, em eleição que ocorrerá em fevereiro.

A visita foi seguida de almoço no Palácio Anchieta, e contou com a presença do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

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Também haviam sido convidados os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Rose de Freitas (sem partido), que não compareceram por motivos pessoais. Contarato não foi ao encontro devido à morte da cunhada, vítima do coronavírus. Rose está em isolamento desde o início da pandemia.

A campanha de Pacheco já conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do PSD, Republicanos, Pros e do PT, que anunciou adesão na segunda-feira. Após a reunião, Casagrande, que é membro da Executiva nacional do PSB, elogiou Pacheco.

“Receber a visita foi importante para nós porque a história de Rodrigo Pacheco foi uma história de defesa das instituições democráticas, de quem conhece o valor da democracia, e isso nos interessa muito no mundo e no Brasil”.

Casagrande, entretanto, não confirmou se o teor da conversa realmente havia sido em busca de apoio para as eleições da Mesa diretora do Senado.

“Minha conversa aqui hoje é mais como governador e na relação com os senadores. Eles têm total autonomia, mas acredito que a gente pode fazer reflexões por eles aqui. É mais um papel de governador que de dirigente partidário”.

O candidato que conta com o apoio de Alcolumbre encheu o atual presidente de elogios, assim como fez em relação ao governador Casagrande. Pacheco também aproveitou para acenar para os senadores capixabas, dizendo que “ouvir os senadores do Espírito Santo é fundamental para a nossa caminhada”.

Os senadores se reúnem no início de fevereiro para eleger os novos membros da Mesa do Senado. A votação deve ter a presença de pelo menos 41 senadores, e será eleito candidato que obtiver a maioria simples de votos.

Críticas ao governo federal

Apesar de ter se alinhado a Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), criticou o governo, afirmando que o Brasil deveria estar mais adiantado na vacinação contra o novo coronavírus.

“Acho que poderíamos estar mais adiantados em relação a esse processo de vacinação. O mundo viveu com a pandemia um baque que levou vidas de pessoas e afetou diretamente a economia, causando uma convulsão social que nós teremos no pós-pandemia em 2021”.

Apesar da crítica, Alcolumbre, em seguida, teceu elogios ao governo, destacando o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Mas acho que essas questões burocráticas estão superadas. A fala do ministro Pazuello de compreender a importância da aquisição da vacina tanto do Butantan quanto da Fiocruz consolidam esse papel fundamental de organização que o governo federal tem que dar para a aquisição”.

Apesar de ter sido alvo de ataques de manifestações pró-Bolsonaro, o senador é cotado para integrar o governo como ministro, opção que não descarta. “Hoje sou cabo eleitoral do senador Rodrigo Pacheco. O futuro a Deus pertence.”

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