Serra: Motorista de aplicativo é morto com 7 tiros após deixar irmã no trabalho

O crime aconteceu por volta das 6 horas da manhã desta sexta-feira

Kananda Natielly | 12/08/2022, 10:46 10:46 h | Atualizado em 12/08/2022, 11:35

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00121803_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00121803_00.jpg%3Fxid%3D374732&xid=374732 600w, Marcas de tiro no carro da vítima
 

Um motorista de aplicativo, de 24 anos, foi morto com sete tiros, por volta das 6 horas da manhã desta sexta-feira (12), em Feu Rosa, na Serra. O crime aconteceu logo depois que Dyonathan Boone Choa deixou a irmã no trabalho dela. 

O jovem se preparava para sair com seu carro, um Renault Sandero branco, quando foi surpreendido pelos criminosos.

"Na frente do carro dele tinha um outro carro branco parado. Atrás, um Pampa. Passou um outro carro e eu ouvi os tiros, mas pensei que fosse na pracinha. Quando olhei pra trás, vi que estavam atirando no meu irmão", contou a cuidadora de crianças, de 26 anos, irmã da vítima. Por conta das circunstâncias, ela pediu para não ser identificada. 

Segundo a cuidadora, Dyonathan não era envolvido com drogas e a família segue sem entender o motivo de tanta violência. "Ele nunca falou nada sobre estar sendo ameaçado. Meu irmão era trabalhador. Ele trabalhava com aplicativo há 4 anos. Uma pessoa amiga, ninguém fala mal dele", disse a jovem.  

O motorista foi atingido, segundo a perícia da Polícia Civil, com os sete tiros na região da barriga. Todos calibres .40 e .380.  As marcas do ataque também ficaram registradas no carro da vítima. 

No local do crime, foram recolhidas mais de 40 cápsulas dos calibres utilizados para cometer o assassinato.

O corpo do rapaz foi levado para o Departamento Médico Legal( DML), de Vitória onde aguarda por liberação. Já os atiradores, que fugiram logo após o crime, ainda não foram identificados. Por isso, a família pede ajuda de toda população.

"A única coisa que eu peço é que se alguém viu esse carro, anotou placa, algo assim, e puder ajudar, que ajude. Porque a gente da família, a gente não entende o motivo de terem feito isso com ele", disse a jovem.

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