Policial preso por tráfico é expulso e perde salário de R$ 7 mil
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O policial civil José Loureiro Filho, conhecido em Guarapari como Riquinho, foi preso em setembro de 2016 acusado de integrar uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas na cidade, e foi condenado. A exoneração do policial foi publicada no Diário Oficial no dia 21 de janeiro, deixando de receber seu salário de mais de R$ 7 mil.
Riquinho continua preso, e cumpre pena no presídio da PCES. A demissão do policial foi publicada pelo Governo do Estado, por meio da Polícia Civil no Diário Oficial. Riquinho não pode ocupar algum cargo ou função pública pelo período de cinco anos.
Após ser detido, o então servidor público estadual deu entrada no processo de aposentadoria, que foi submetido ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo (IPAJM).
Mas a PC explicou que em caso de demissão do servidor público efetivo que já tenha sido aposentado, o IPAJM cessa os efeitos da portaria que concedeu o benefício e ele perde os proventos. Por mais de quatro anos, a família do policial recebeu o benefício que era depositado pelo governo.
Riquinho foi preso na Operação Triangulo das Bermudas, realizada na época pela Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Deten), de Guarapari. As investigações duraram cinco meses, e apontaram que o policial era integrante de uma quadrilha que trazia drogas de Minas Gerais e São Paulo para distribuir no balneário de Guarapari.
Além de Riquinho, foram presos na época, o filho dele, outro investigador da polícia civil, e os filhos de outro policial na cidade. Todos seguem presos.
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