Polícia conclui inquérito e indicia Jairinho e Monique por assassinato de Henry

| 03/05/2021, 17:46 17:46 h | Atualizado em 03/05/2021, 18:14

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-04/0x0/monique-medeiros-da-costa-e-silva-97f292bcf558a660be04901721643761/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-04%2Fmonique-medeiros-da-costa-e-silva-97f292bcf558a660be04901721643761.jpeg%3Fxid%3D171674&xid=171674 600w, Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel, na saída da Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca (16ªDP)
srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-04/0x0/vereador-dr-jairinho-5b1c7e25eab6755794ad5b3d01481037/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-04%2Fvereador-dr-jairinho-5b1c7e25eab6755794ad5b3d01481037.jpeg%3Fxid%3D171675&xid=171675 600w, Vereador Dr. Jairinho foi preso acusado da morte do enteado

Quase dois meses depois, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito do caso de Henry Borel, menino que morreu aos 4 anos no apartamento onde morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, 32, e seu namorado, o vereador Jairo Souza Santos, 43, conhecido como Dr. Jairinho.

Ambos foram indiciados por homicídio doloso (intencional) duplamente qualificado, por emprego de tortura e pela impossibilidade de defesa da vítima. Essa tipificação já havia sido indicada pelo delegado responsável, Henrique Damasceno, desde a prisão temporária do casal, em 8 de abril.

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Agora, o relatório segue para o Ministério Público do Rio de Janeiro, que vai decidir se denuncia ou não os dois pelos mesmos crimes. O promotor que vem acompanhando o caso é Marcos Kac, que já chegou a negar em entrevista ao UOL a possibilidade de Monique ter sido dopada naquela noite, como ela afirma.

"Não me parece que uma pessoa dopada num determinado momento tivesse condições necessárias de levar o filho no colo, de tomar automóvel, de fazer manobra boca a boca, de prestar depoimento no hospital. Então acho que essa hipótese é muito, muito remota, muito, muito pouco provável", ele afirmou em 9 de abril, dia seguinte às prisões.

Questionado nesta segunda-feira (3) sobre qual é o entendimento da Promotoria, ele disse à reportagem que o órgão ainda não analisou o inquérito. "Vou receber todas as peças e analisar com calma", respondeu.

Henry foi morto na madrugada de 8 de março, dentro de casa na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro). Monique e Jairinho o levaram ao hospital, onde ele já chegou morto e com diversas lesões pelo corpo. O exame de necropsia mostrou que ações violentas causaram o óbito.

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