X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Mulher de pastor assassinado em Marechal Floriano: “Estou vivendo um pesadelo”

A pastora Aline Gonçalves ainda busca respostas sobre a morte do marido


 

Imagem ilustrativa da imagem Mulher de pastor assassinado em Marechal Floriano: “Estou vivendo um pesadelo”
A pastora Aline Gonçalves e o marido, Carlos Dias, que foi assassinado |  Foto: Acervo Pessoal

Há dez dias, a pastora Aline Gonçalves Dias, de 43 anos, vive o que ela chama de pesadelo. O marido dela, pastor e dono de uma funerária de Marechal Floriano, Carlos Alberto Dias, 55, foi encontrado morto no dia 29 de julho, com sinais de tortura e  fitas plásticas amarrando seu pescoço e pés. 

Hoje, ela ainda busca respostas e pede Justiça. 

Carlos Alberto era dono de uma funerária conhecida no município. Ele já atuou, inclusive, na Igreja do Evangelho Quadrangular da cidade. Ainda de acordo com o registro policial, Carlos estava com três fitas plásticas amarrando seu pescoço e uma outra, amarrando os seus pés. 

Próximo ao corpo, a polícia encontrou também um dos veículos usados, na funerária de Carlos,  para fazer o transporte de cadáveres. A perícia da Polícia Civil foi acionada e, ao chegar no local, constatou que o carro e um caixão foram usados, inclusive, para transportar o corpo dele. 

Leia Mais: Polícia tenta desvendar mistério em tortura e assassinato de pastor

Leia Mais: Imagens de câmeras podem ajudar nas investigações de morte de pastor no ES

A Tribuna: Há quanto tempo conhecia seu marido? 

Aline Gonçalves Dias: Nos conhecemos há 18 anos e tínhamos 17 anos de casados. Com ele, tive uma filha, hoje com 10 anos, que é apaixonada pelo pai. Ele também ajudou a criar meu outro filho, de 25 anos. 

E como era o pastor Carlos?

Uma pessoa muito tranquila, paciente. Nunca vi ele discutir com ninguém. Nós somos pastores há oito anos, mas como ele abriu a funerária em Marechal Floriano, ficava lá durante a semana e vinha para casa, em Vitória, nos fins de semana. 

Falou com ele no dia do crime? Estava tudo bem? 

Sim. Ele veio no domingo anterior e sumiu na terça-feira. A gente se falava muito por telefone, antes de dormir. Na quinta-feira, nos falamos normalmente, mas eu disse até que dormiria mais cedo e ele disse que também iria dormir. 

Sempre que ele pegava um trabalho de madrugada, ele me mandava mensagem, principalmente porque eu ficava preocupada com acidente de trânsito. 

Como soube do crime?

Só fiquei sabendo às 8h50. Logo nesse dia, minha filha acordou às 2h30 e  perdeu o sono. Fomos para cama  já era mais de 5 horas. Por volta das 9 horas, um rapaz apareceu no portão e me falou. Quando eu peguei meu telefone, que estava no silencioso, tinham 37 ligações e mais de 90 mensagens. 

O que pode ter acontecido?

Não faço ideia. Se fosse um acidente de trânsito, eu iria esperar, sabe? Porque ele viajava muito. Mas o que eu vi não tem explicação. Como contar que algo assim aconteceu com o pai para uma criança? Ligo todos os dias para a delegacia para ver se têm novidades. 

O que busca hoje?

Quero respostas para ter um pouco de paz. Estou vivendo um pesadelo. A dor que sentimos vamos aprender a lidar com ela. Mas além de um crime brutal, quem fez isso teve todo um trabalho para deixar o corpo dele em um local, usar o nosso carro da funerária. Então o que desejo é saber quem fez isso e por quê. Que essa pessoa seja encontrada e possa pagar pelo que fez.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: