Ministério Público pede a prisão de acusado de matar capoeirista e quer júri popular
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O acusado de matar a tiros o professor de capoeira Cuarassy Medeiros, de 39 anos, em Itaúnas, distrito de Conceição da Barra, foi denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
O órgão também pediu, por meio da Promotoria de Justiça do município no Norte capixaba, a prisão preventiva do homem e que ele seja submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, "por ter cometido homicídio por motivo fútil".
O professor de capoeira foi morto a tiros dentro de uma pousada em Itaúnas, distrito de Conceição da Barra, no Norte do Estado, por volta das 22 horas do dia 18 de dezembro do último ano.
Cuarassy e o suspeito começaram uma briga em uma das ruas mais movimentadas da vila e, em dado momento, entraram para uma pousada. Instantes depois é possível ouvir três disparos de arma de fogo no vídeo.
De acordo com o MPES, o pedido de prisão preventiva foi feito para "garantir a ordem pública e a instrução processual".
Isso porque a denúncia relata que: "o acusado confessou ter adquirido, sem registro, uma arma de fogo cinco dias antes do crime e passou a andar com o armamento em local público. Após cometer o crime, ele ainda jogou a arma em um rio, para impedir a perícia, dificultando as investigações e a produção de provas", diz o Ministério Público.
Ainda segundo o órgão, o acusado cometeu o homicídio por motivo fútil, já que tinha uma rixa anterior com uma pessoa de quem a vítima teria tomado as dores.
"Essa situação foi relatada pelo próprio denunciado em um áudio enviado por aplicativo de celular. O MPES, inclusive, juntou aos autos um áudio enviado pelo acusado a uma pessoa não identificada, logo após o crime, confessando que, além de ter cometido o homicídio, iria apagar do aplicativo a mensagem em que relata esses fatos".
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