Idoso é atingido por bala perdida na boca em Vila Velha

| 23/05/2020, 09:35 09:35 h | Atualizado em 23/05/2020, 09:41

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-05/372x236/idoso-leva-tiro-na-boca-em-1o-de-maio-aa57084ad38a95fcaefbd096388739cd/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-05%2Fidoso-leva-tiro-na-boca-em-1o-de-maio-aa57084ad38a95fcaefbd096388739cd.jpeg%3Fxid%3D123417&xid=123417 600w, Local onde idoso foi atingido por bala perdida

Um aposentado de 67 anos foi atingido por uma bala perdida na boca durante uma troca de tiros no bairro Primeiro de Maio, em Vila Velha, no início da noite de sexta-feira (22). Ele estava bebendo na calçada com amigos quando foi baleado.

Testemunhas contaram que por volta das 18h dois suspeitos passaram atirando. Um dos disparos acertou a boca da vítima, que estava na esquina da rua Desembargador Ernesto Guimarães com a Paulo Neves.

Foi a própria viatura da polícia que socorreu o aposentado até o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, para receber atendimento. O estado dele não era grave.

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-05/372x236/idoso-leva-tiro-na-boca-em-1o-de-maio-86e7e75b5452b5ac9ada120e745ff2a0/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-05%2Fidoso-leva-tiro-na-boca-em-1o-de-maio-86e7e75b5452b5ac9ada120e745ff2a0.jpeg%3Fxid%3D123418&xid=123418 600w, Projetil ficou no local onde crime aconteceu
De acordo com os militares, o idoso não tinha envolvimento com o crime. Na manhã deste sábado (23), no local onde o tiroteio aconteceu, ainda era possível encontrar cápsulas de calibre 380. Além disso, nos muros das casas, muitas marcas de tiros são vistas, de outros tiroteios, além de avisos do tráfico com ameaças.

No local, a disputa por pontos de venda de drogas acontece entre gangues rivais de ruas vizinhas. Onde o idoso foi baleado, nos muros, o que se lê é "Tudo 3", grupo criminoso que comanda a região. Outro aviso vem acompanhado de ameaça: "Se for do 2 (gangue rival) a bala canta".

Mesmo há anos no bairro, quem vive ali não se acostuma com os tiroteios constantes. "A gente não acostuma com coisa ruim, não, só coisa boa. Não tem como acostumar com violência", ponderou uma moradora que está há 20 anos na região, e preferiu não se identificar, por medo de represálias.

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