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Polícia

Estado tem a taxa mais alta de assassinatos de crianças do país


O Espírito Santo ganhou destaque negativo no Anuário Nacional de Segurança Pública como o Estado com a maior taxa de mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes do País.

Imagem ilustrativa da imagem Estado tem a taxa mais alta de assassinatos de crianças do país
|  Foto: Taynara Nascimento

No Brasil, a taxa de mortes de crianças e adolescentes em 2019 foi de 2,952 por 100 mil habitantes. Já a taxa do Espírito Santo foi de 6,79, ficando em primeiro lugar, atrás de Pernambuco (6,22), Sergipe (6,09) e Alagoas (6,02), taxas bem acima da média nacional.

Ainda segundo o anuário, as ocorrências possuem tendências de alta a partir de 13 anos de idade, sem sinal de queda até os 19 anos. Apesar de haver casos em todas as idades, é a partir dos 13 anos que a situação se agrava muito.

Vulnerabilidade

Segundo a defensora pública Adriana Peres Marques, do Núcleo da Infância e Juventude, há um indicativo que identifica que a maioria das vítimas de homicídio são crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade social.

“É importante que o Estado garanta os direitos básicos para que não cheguemos no extremo. Precisamos trabalhar de forma preventiva com políticas públicas para assegurar o direito à vida e de ser criança”, explicou.

Além disso, parte dos homicídios antecede crimes como ameaças e violência psicológica, e só ganham notoriedade quando chegam ao extremo.

"Estado tem esse destaque há muito tempo"

Para o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Daniel Cerqueira, o Estado já possuía esse histórico antes. Em 2018, a taxa local de homicídio de crianças e adolescentes até 19 anos era cerca de 20 por 100 mil jovens, já a taxa nacional era cerca de 16 por 100 mil jovens.

Ainda segundo ele, quando observadas as unidades federativas, o Estado ocupa a 10ª posição entre as unidades federativas que têm os maiores índices de homicídios de crianças e jovens de até 19 anos, baseado nos dados do Ministério da Saúde.

“Quando a gente olha de 2000 a 2018 vê um cenário com duas dinâmicas diferentes. Na primeira metade do período entre 2000 e 2010, a taxa de homicídios de crianças de até 19 anos cresceu 57% no Estado, ao passo que no Brasil cresceu 14%. O nosso Estado tem esse destaque há muito tempo. Essa taxa cresceu quatro vezes mais do que a do Brasil. Já de 2010 a 2018, a gente observa outra realidade: enquanto a taxa no Brasil cresce 21%, no Espírito Santo caiu 34%”, detalhou.

O diretor-presidente do Instituto Jones acrescentou que existe um processo em curso no Espírito Santo desde 2010 de diminuir a violência letal de homicídios contra crianças e adolescentes, sendo que políticas públicas inclusivas são essenciais para que o Estado saia desse ranking.

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