Ceará registra 51 mortes em 48 horas de motim de militares

Exército Brasileiro reforça segurança no Ceará. |  Foto: Aline Freires/Ascom Casa Civil/Governo do Ceará

O Ceará registou 51 mortes, após 48 horas do início do motim dos policiais e bombeiros militares. Em média, é mais de um assassinato por hora no estado. A paralisação começou na noite de terça-feira (18) e os participantes do movimento reivindicam aumento salarial. 

Segundo informações do G1, antes do motim começar, a média de assassinatos no estado em 2020 era de 6 por dia. Mas somente entre às 6 horas, de quarta-feira (19), e às 6 horas, desta sexta (21), já foram 51 pessoas mortas no Ceará. 

Os policiais militares e bombeiros cruzaram os braços e também têm fechado batalhões. Das 43 unidades militares, ao menos nove estão ocupadas por manifestantes que também atacaram veículos oficiais, furando os pneus para que eles não sejam utilizados. 

Atualmente, os militares recebem R$ 3,2 mil. A proposta do governo do Ceará é aumentar o salário para R$ 4,5 mil, em reajustes progressivos até 2022. No entanto, o grupo de manifestantes quer esse aumento já para este ano.