Bandidos roubam caminhão dos Correios e fazem motoristas reféns no Sul do Estado

| 21/01/2021, 14:28 14:28 h | Atualizado em 21/01/2021, 14:47

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Bandidos armados e encapuzados renderam na madrugada desta quinta-feira (21) dois motoristas que conduziam um caminhão dos Correios, em Mimoso do Sul, e levaram a carga que havia no veículo.

As vítimas foram amarradas e abandonadas em uma estrada de chão no interior do município. O caminhão foi deixado para trás.

As vítimas informaram que seguiam pela ES-297, no sentido BR 101 a Apiacá, quando por volta de 3 horas, na área rural, antes do distrito de Ponte de Itabapoana, em Mimoso do Sul, foram abordados pelos criminosos.

Segundo os motoristas, os bandidos estavam em outro veículo, todos encapuzados, que emparelhou ao caminhão dos Correios. Um deles colocou a arma para fora e efetuou um tiro de advertência para o alto, obrigando as vítimas a parar o veículo.

“Na hora que ele atirou, puxei o freio e me abaixei. Nem deu tempo de ver qual o carro”, explicou o condutor, de 48 anos. Ele e o outro motorista, de 51, foram obrigados a se deitar de bruços no piso da cabine. Um bandido assumiu a direção do caminhão, enquanto o outro mantinha o revólver apontado para as vítimas.

Eles levaram o caminhão até uma estrada de chão, onde a carga foi transferida para outro veículo. As vítimas foram amarradas e deixadas para trás.

Os dois motoristas ficaram presos no local, em frente a cabine do caminhão, até por volta das 6 horas, quando foram encontrados por um motociclista, que os desamarraram e chamou a polícia.

“A gente pensa o pior”

Ainda assustado, o motorista de 48 anos afirmou que ele e o colega não foram agredidos, mas passaram momentos de terror enquanto estavam nas mãos dos criminosos.

“A gente pensa o pior numa situação como essa. Nem gosto de lembrar. O tempo todo apontando uma arma para a cara da gente, com o dedo no gatilho. E se dispara? Eles mexem muito com o psicológico da gente. Falavam que se a gente mexer e ficar olhando para eles, que iria levar um tiro na cara. Mas fizemos tudo o que pediam. Não nos agrediram", contou.

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