Antes de atirar, bandidos usaram celular de vítima de chacina para ligar para comparsa

| 29/09/2020, 22:25 22:25 h | Atualizado em 29/09/2020, 22:30

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-09/372x236/vitimas-da-chacina-na-ilha-do-americo-292d466d586975af8a26b4d1bedabd06/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-09%2Fvitimas-da-chacina-na-ilha-do-americo-292d466d586975af8a26b4d1bedabd06.jpeg%3Fxid%3D143630&xid=143630 600w, Pablo, Yuri e Wesley foram mortos em chacina. Outro jovem, Victor, também está entre as vítimas

Antes de realizar chacina em ilha de Vitória, criminosos usaram os celulares das vítimas para gravar vídeo e enviar para comparsa.

De acordo com o delegado Marcelo Cavalcanti, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), eles teriam pedido que outra pessoa identificasse se as vítimas tinham envolvimento com tráfico.

“Fizeram um vídeo e mandaram para uma pessoa, perguntando quem era e se eram envolvidos com tráfico. A pessoa que recebeu o vídeo já foi identificada e incluída na investigação. Quem recebeu respondeu que os jovens não eram envolvidos no tráfico e que eram pessoas trabalhadoras”, comentou o delegado.

O delegado disse que mesmo com a negativa, os criminosos mandaram as vítimas deitarem na areia e fizeram disparos de arma de fogo. Cavalcanti completa que a pessoa para quem foi enviado o vídeo que mostra os jovens rendidos já foi ouvido.

"Não consegui vinculá-lo ao crime, porque a história dele bate. Os autores ligaram para ele de um dos telefones das vítimas. O cara atendeu e negou que seriam traficantes", disse o delegado.

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