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Polícia

Polícia conclui que não houve crime no caso da modelo incendiada na Serra


Imagem ilustrativa da imagem Polícia conclui que não houve crime no caso da modelo incendiada na Serra
Katiuscia acena para câmera |  Foto: Reprodução Vídeo

A Polícia Civil concluiu que não houve crime no caso da modelo Katiuscia Silva, de 31 anos, que teve o corpo incendiado, noite da última segunda-feira (10), em um condomínio no bairro São Diogo, na Serra. 

Em coletiva de imprensa, realizada na tarde desta sexta-feira (14), a delegada Raffaella Aguiar, titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa Mulher (DHPM) e responsável pelo caso da modelo, explicou que após uma simples constatação, ficou claro que não teria como a namorada ter ateado fogo em Katiuscia.

"A gente foi ao condomínio e pegou as imagens. É bem claro que não tinha a menor possibilidade de que a namorada tivesse incendiado a modelo, porque quando ela apareceu em chamas, a namorada estava do outro lado do vidro e já estava lá há um bom tempo. É nítido que elas tinham um relacionamento conturbado, mas o fato é que o caso que seria apurado como um crime não ocorreu", afirmou a delegada.

Ainda segundo Raffaela Aguiar, a Polícia achou melhor instaurar um procedimento para esclarecer o que tinha acontecido, após a mãe de Katiúscia afirmar que não acreditava que a filha teria coragem de atear fogo em si mesma e "imputar a conduta à namorada, na mídia". 

Detalhes do caso

Mesmo tendo sido descartado como um crime, a delegada, explicou como o caso teria acontecido. Segundo a Raffaella Aguiar, Katiuscia passou o dia discutindo com a namorada e por ter um "temperamento agressivo", na tentativa de chantagear a parceira, a modelo teria dispensado álcool, que era utilizado pela namorada para fazer perfume, no corpo e na casa.

“Em seguida, ela olhou para o isqueiro, foi quando, segundo a parceira dela, falou: você não tá pensando em atear fogo na gente? Nisso, ela (namorada), pegou o isqueiro e tentou arremessar pela janela, mas o objeto bateu na grade e retornou, foi quando ela pegou e jogou na geladeira”

Em seguida, ao perceber que a modelo ia conseguir pegar o isqueiro embaixo da geladeira, Maria Vitória saiu do apartamento e apareceu nas imagens de videomonitoramento. Neste momento, já com o isqueiro, do lado de fora, a modelo tentou ameaçar que colocaria fogo no corpo e acidentalmente acabou pegando fogo.

“Pelo que relatou a namorada, a vítima não teve o intuito de suicídio, ela estava apenas tentando chantagear e como ela fez muito próximo e estava coberta com uma substância inflamável, a evaporação fez com que ela entrasse em chamas”, disse.

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa Mulher entrou com um pedido para o caso ser arquivado.

Relembre o caso

O episódio do incêndio aconteceu na noite da última segunda-feira (10), dentro do apartamento, em um condomínio no bairro São Diogo, na Serra. A modelo morava com a companheira, uma autônoma de 21 anos, que pediu não ter a identidade revelada.

À mãe de Katiuscia, a companheira relatou que a modelo teria colocado fogo em seu próprio corpo, após passar o dia discutindo com ela. Testemunhas também confirmam essa versão.

Uma câmera de segurança do prédio registrou, às 18h59, o momento em que a vítima surge com o corpo em chamas, tentando sair do prédio em busca de ajuda. Enquanto isso, do lado de fora, a companheira da vítima entra em desespero e tenta abrir a porta, mas não consegue. A vítima tira a blusa, mas os cabelos e o short continuam pegando fogo.

Leia também: Namorada de modelo incendiada diz que houve discussão por ciúmes

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