Três assaltantes de bancos do RN são mortos pela polícia no Cabo, na RMR

Dentro da casa, os policiais aprenderam munições, fuzis, coletes à prova de bala, dinheiro, drogas e placas de veículos |  Foto: Divulgação/PC-PE

Três suspeitos de assaltos a bancos e homicídios no Rio Grande do Norte foram mortos durante confronto com policiais civis daquele estado e de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (11), no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Dois policiais civis do RN ficaram feridos.

Segundo informações apuradas pela repórter Rafaella Pimentel, da TV Tribuna PE, há cerca de cinco meses, a Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Rio Grande do Norte vinha investigando o grupo criminoso e descobriu que integrantes estavam escondidos em Pernambuco.

Eles são suspeitos de envolvimento em assaltos a bancos, a carros fortes e homicídios no Rio Grande Norte e na Paraíba.

Na manhã desta quarta-feira (11) logo cedo, uma operação foi realizada com apoio de policiais do Core da Policia Civil de Pernambuco.

Eles foram até a zona rural de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, e cercaram a casa onde quatro suspeitos estavam reunidos. Houve confronto e, na troca de tiros, três suspeitos foram baleados.

Dois morreram no local, um foi socorrido para o hospital Dom Helder Câmara e também não resistiu.

Dois policiais civis do RN, entre eles o delegado, ficaram feridos. Um foi atingido de raspão e o delegado foi baleado na perna. Eles também foram socorridos.

Ainda segundo a repórter Rafaella Pimentel, os suspeitos usaram até granadas contra a polícia. Uma caminhonete da quadrilha ficou carbonizada.

Dentro da casa, os policiais aprenderam munições, fuzis, coletes à prova de bala, dinheiro, drogas e placas de veículos.

FUGITIVO

O quarto suspeito conseguiu fugir a pé e os policiais civis continuaram fazendo incursões pela área, inclusive nos matagais da região à procura desse homem.

O helicóptero da SDS de Pernambuco foi usado nas buscas pelo fugitivo. Equipes da Força Tarefa de Homicídios e do Instituto de Criminalística vieram ao local fazer o registro da ocorrência e a perícia. Até o fechamento desta matéria, o suspeito ainda não havia sido encontrado.