Adolescente apreendido por atos similares a assalto celebra 18 anos na Funase

Rapaz também teria participado de outros atos infracionais semelhantes em bairros como Pina e Derby

Aline Moura | 09/01/2024, 16:44 16:44 h | Atualizado em 09/01/2024, 17:21

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/160000/372x236/Adolescente-apreendido-por-atos-similares-a-assalt0016254500202401091719/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F160000%2FAdolescente-apreendido-por-atos-similares-a-assalt0016254500202401091719.jpg%3Fxid%3D703640&xid=703640 600w, Adolescente está de preto na imagem desfocada. À frente, Bruno Henrique, preso na semana passada

O adolescente que ajudou o jovem Bruno Henrique da Silva, 27 anos, a cometer um assalto no Viaduto Capitão Temudo, no bairro da Joana Bezerra, região central do Recife, foi enviado nesta terça-feira (9) para a Fundação de Atendimento Sócioeducativo (Funase).

Ele foi apreendido por cometer atos análogos a assalto nesta segunda-feira (8), um dia antes de completar 18 anos. Hoje, o rapaz vai comemorar o aniversário, que representa a virada da adolescência para a maioridade, sem liberdade.

O crime teve repercussão nacional porque foi filmado por uma câmera de segurança do veículo, sendo abordado em primeira mão no Brasil Urgente, da TV Tribuna. As vítimas entraram em pânico e gritaram bastante.

Bruno Henrique chegou pelo acostamento, do lado direito do viaduto, sentido cidade, durante um engarrafamento gigante no local, e apontou a arma para algumas mulheres que estavam num veículo. Pegou celulares e alianças.

O adolescente ficou no lado contrário e recolheu os objetos de valor das mulheres. Ambos utilizaram a mesma tática em outros bairros. Num deles, Bruno Henrique se passou por vendedor de pipoca, prejudicando a imagem dos que realmente precisam deste trabalho para sobreviver. Abordou um veículo com o saco nas mãos e apontou a arma com o braço direito no parabrisa. O adolescente recolheu os pertences dos alvos.

Segundo a delegada Isabela Veras, o menor ficará na Funase por cerca de 3 anos. Isso porque a lei vigente leva em consideração a idade que ele cometeu as infrações e não a idade na qual foi detido. O adolescente se entregou à Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente após ser informado de que policiais civis estavam procurando por ele no bairro onde mora, o Coque.

Isabela Veras afirmou que as investigações continuam e pede que, se alguém sofreu assalto com o mesmo modus operandi, preencha um Boletim de Ocorrência para saber se há mais pessoas envolvidas.

“Hoje, ele faz aniversário, está apreendido, continua respondendo como adolescente perante a lei porque, quando ele cometeu os atos infracionais e mais outros dois logo em seguida, ele tinha 17 anos”, afirmou.

Veja a matéria completa na primeira edição do Jornal da Tribuna, da TV Tribuna/Band (canal 4). Logo no início do programa, com repórtatem de Luciana Queiroz.

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