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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Patrimônio afetivo...

| 13/09/2020, 12:28 12:28 h | Atualizado em 13/09/2020, 12:30

Em tempos de pandemia, com a depressão invadindo as residências do mundo inteiro, em especial as de um Brasil desesperançado, a memória afetiva tem sido importante aliada na manutenção do pensamento positivo.

E num dos grupos do zap, viajando no túnel do tempo, relembrei jogos inesquecíveis, guardados lá no fundo da memória de amigos contemporâneos. Uma delícia de resenha que mereceu do sábio Lédio Carmona, a reflexão que faço questão de compartilhar com vocês, amantes do futebol.

“Um homem sem memória é um homem sem alma. E, digo mais: o maior patrimônio do homem são suas lembranças. Porque quando ele não tiver mais nada na vida, as lembranças serão o patrimônio que, de alguma forma, irão alimenta-lo...”

Comentarista esportivo que prima pela sensatez, Lédio é dos mais equilibrados e sensitivos entre aqueles que se dedicam a contar a história de um jogo de futebol sem cair na armadilha dos “pretensos” estudiosos.

Tem o olhar tão treinado pelos anos de reportagem na cobertura de treinos e jogos, que a sua visão crítica do cotidiano sempre nos oferece boas digressões.

E essa mensagem deixada ao final de uma resenha entre amigos veio nas entrelinhas da comparação subliminar entre o futebol que já vivemos e o que hoje nos cerca.
Recordações

Porque o ano do futebol sem público nos estádios nos obriga a recordar de jogos marcantes ou pitorescos de uma época que já não existe. Tempos em que o enredo das partidas era contado através do dia-a-dia dos seus personagens, com a história do jogo sendo narrada com a ilusão da eternidade.

Por isso, hoje somos capazes de lembrar de jogos nem sempre bem jogados ou de caráter decisivo, mas que ficaram eternizados na memória, simplesmente porque tinham um enredo próprio, independente do torneio ao qual estava inserido.

Calendário

Algo distinto do que agora vemos, mergulhados em tantos jogos, e com a atenção dividida em competições que se apertam neste calendário mal planejado. Tomara que os jogadores, artistas principais deste espetáculo, consigam ainda enriquecer a história deste Brasileiro do ano da pandemia.

Afinal de contas, como lembra o sábio Lédio, no futuro, ele fará parte do nosso patrimônio...
 

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