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Colunista

Folha de São Paulo

Pare agora

| 29/03/2020, 11:00 11:00 h | Atualizado em 29/03/2020, 12:34

Pare agora

Garota-propaganda de uma campanha lançada pelo governo há duas semanas sobre coronavírus, a médica e professora Ana Escobar diz que é contra a nova linha defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, de ignorar a importância da quarentena.

“O Brasil tem que parar. O mundo está dentro de casa e nós temos que ficar também. É essencial”. A primeira ação, “Juntos somos mais fortes”, passava instruções para lavar as mãos e falava em combater as fake news para enfrentar à epidemia.

Mesmo barco

“Não me sinto enganada. Sinto que todos estamos sendo enganados por um Presidente que não dá valor à vida”, diz a médica sobre a campanha defendida agora por Bolsonaro, cujo slogan é “O Brasil não pode parar”.

Categoria

O chef Carlos Bertolazzi, que também fez parte da primeira ação, diz não ter informações para comentar a nova posição, mas que fechou seu restaurante antes das determinações do poder público e só reabrirá quando achar seguro. “A posição é mais de cautela e tomada de decisão em conjunto com os demais restaurantes”, diz.

Okay, pessoal

Já Otávio Mesquita, apresentador de TV que também estrelou a propaganda, diz que emprestaria mais uma vez seu rosto para a divulgação das novas diretrizes do governo federal.

Sem vintém

“Tem que tomar cuidado, mas a OMS pensa nos países que são bilionários. Os Estados Unidos têm trilhões, a Alemanha tem ouro. Se tivéssemos o dinheiro dos Estados Unidos, eu também falaria para todo mundo ficar em casa”, afirma.

Queimou...

O vídeo da campanha “O Brasil não pode parar” faz uso irregular da imagem de uma mulher mexendo em caixa de tomates em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A fotografia é de 2018 e faz parte do acervo do conhecido banco de imagens Shutterstock.

...o filme

Em seus termos de uso, o Shutterstock proíbe expressamente o uso de suas imagens “em um contexto político, como a promoção, propaganda ou o endosso de qualquer partido, candidato ou político eleito, ou em conexão com qualquer política ou ponto de vista político”.

Outro lado

Procurada, a Secretaria de Comunicação de Bolsonaro não comentou. O governo diz ter sido uma campanha experimental, a custo zero, sem avaliação e aprovação da Secom.

Parou

O governo prepara a edição de uma portaria isentando as empresas da Zona Franca de Manaus de apresentar, em 2020, os requisitos exigidos como contrapartida para receber o benefício tributário. Elas só deverão prestar contas de importações no fim de 2021. O argumento é que a produção vai parar com o coronavírus.

Para os outros

O pedido foi feito pelo superintendente da Suframa, o coronel do Exército Alfredo Menezes, na quarta-feira. Em suas redes sociais, porém, o militar é divulgador da campanha “O Brasil não pode parar”. “Sem produção não há solução”, diz o cartaz que ele postou, convocando para carreata na última sexta-feira.

Baixa

Até sexta-feira, o Sírio-Libanês contabilizava ao menos 90 funcionários do hospital com coronavírus. Os profissionais com a doença foram liberados do trabalho. Os testes têm sido feito com frequência para cuidado com colaboradores e para não colocar pacientes em risco.

Testa, testa

Ao todo, até o fim da semana passada, tinham sido realizados cerca de 900 exames. O diretor-geral do hospital, Paulo Chapchap, enviou mensagem a funcionários falando sobre o momento delicado da saúde do País, agradecendo a dedicação e reforçando a preocupação com a proteção de todos.

Em bloco

Órgãos federais passaram a receber uma série de pedidos de servidores pelo adiamento de férias por causa do coronavírus. Até casos de quem está descansando chegaram. As justificativas são variadas. As solicitações não foram bem recebidas.

Proibido

Diante do quadro, o Ministério da Economia emitiu uma instrução normativa na última quinta-feira que veda o cancelamento ou prorrogação de férias já programadas. A pasta disse no documento que alterações serão feitas de acordo com o interesse da administração.

Tiroteio

“Não podemos e não vamos parar o País. Vamos ficar sem comida e gasolina? Estamos cuidando mais uns dos outros na crise.”

De Otávio Mesquita, apresentador de TV, sobre a campanha “O Brasil não pode parar”, que estimula a volta da circulação de pessoas nas ruas.

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