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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Para Temer, País tem de evitar impeachment

| 29/03/2020, 09:43 09:43 h | Atualizado em 29/03/2020, 11:47

Depois do pronunciamento de Jair Bolsonaro na quarta-feira, Michel Temer subiu aos trend topics do Twitter: expressões na linha “eu era feliz e não sabia” surgiram em vários perfis porque o contraste entre o atual presidente, intempestivo e briguento, e o antecessor, ponderado e conciliador, saltou aos olhos.

À Coluna, Temer afirmou ter achado Bolsonaro “tenso”, “tomado por certa angústia”, elogiou as medidas da Economia e disse que, se o País puder evitar um novo impeachment, melhor. “Sempre uma coisa extremamente traumática”.

Passado. “Eu vivi esse momento do impeachment da senhora ex-presidente (Dilma Rousseff, PT) e sei do trauma que isso cria”, disse Temer (MDB), que era vice e assumiu a Presidência após afastamento, em 2016. “Melhor deixar que o povo decide”, afirma.

Calma I. Temer diz que a classe política precisa de “serenidade” no enfrentamento da crise. “Compreendo que esses primeiros momentos geraram uma angústia muito grande”.

Calma II. O ex-presidente comentou a altercação entre Bolsonaro e João Doria: “O que eu aprendi ao longo do tempo foi exatamente isso: nos momentos mais difíceis, é que você precisa usar mais o critério da serenidade e da tranquilidade”.

União. Se Temer pudesse dar um conselho a Bolsonaro, seria: melhorar relações com parlamentares. “Dificuldade com o Congresso cria dificuldade para o governo”. Para ele, quem comanda o País são o Executivo e o Legislativo, juntos.

Economia de guerra. O ex-presidente gostou das medidas econômicas anunciadas pelo governo. “E se precisar mais, acho que tem que usar mais”.

Auxílio. O Congresso teve ajudinha externa no texto da PEC do Orçamento de Guerra, cujo conteúdo a Coluna antecipou: Bruno Dantas, ministro do TCU.

Desconto. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), apresentou uma proposta para que as mensalidades das instituições de ensino fundamental e médio tenham uma redução de 30% enquanto estiverem fechadas por causa da pandemia da Covid-19.

Torniquete I. O presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, diz que o partido apoia as linhas “indenizatórias” das medidas econômicas anunciadas por Paulo Guedes. Segundo ele, o setor privado “não pode sangrar sozinho neste momento de grave crise”.

Torniquete II. Segundo Ribeiro, o Novo defende a extinção dos fundos partidário e eleitoral e já se preocupa com o pós-crise: “Entendemos que não deve ser retomada uma tendência desenvolvimentista com coisas provisórias se tornando permanentes depois”.

Vida real. ”Realmente a criança está pulando em cima do esgoto, mas, se não pegar o coronavírus, vai morrer de uma outra infecção qualquer. Isso não é brincadeira”, disse Tasso Jereissati. Em de seus arroubos, Bolsonaro disse que o brasileiro pula no esgoto e não acontece nada.

Adiante. O senador tucano (CE) é relator da MP do saneamento básico na Casa. Ele pede que seus colegas entrem em consenso para votar logo na próxima semana o texto e, nos pontos em que não houver consenso, que o governo vete.

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