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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Para FHC, crise ameaça valor do voto na urna

| 17/03/2020, 07:00 07:00 h | Atualizado em 17/03/2020, 07:04

Em privado, Fernando Henrique Cardoso tem dito a interlocutores que um eventual abreviamento do atual governo pode punir também “gente séria”, porque transmitirá aos eleitores a sensação de ser possível trocar de presidente a qualquer momento, diminuindo, assim, a importância do voto na urna.

Em livre tradução feita por quem conhece bem o ex-presidente: o risco de outra medida drástica como um impeachment é o País, fraturado, continuar elegendo políticos despreparados para a Presidência, como Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro.

Tucanos. No arrazoado das opiniões no PSDB, quem teve papel fundamental no impeachment de Dilma acha que, por enquanto, o momento ainda é de trabalhar pelo País nos governos estaduais e no Congresso, enquanto o presidente se implode politicamente por conta própria.

Aguenta. Paulo Hartung, amigão de FHC e de Luciano Huck, afirma: “O melhor remédio é, sempre, o Presidente cumprir o mandato. Fui contra (o impeachment) na época da Dilma e sou contra agora”.

Se liga I Nessa linha, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre foram aconselhados a manter o foco e mostrar serviço com medidas voltadas ao bem do País.

Se liga II Até porque, neste momento, o Presidente ainda tem força nas ruas. No Congresso, porém, cresce a certeza de que esse apoio está minguando.

Alto lá. “Esperávamos que o coronavírus fosse um inimigo comum capaz de unir os Poderes em busca de soluções. Não é isso que tem acontecido. Mas ainda não é motivo para impeachment. A relação deteriorada não justifica um pedido desse tipo”, afirma Efraim Filho (PB), líder do DEM.
Cadê todo mundo? Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, “impeachment não é questão jurídica, é política. Se não nascer na rua, não acontece”.

CLICK. O procurador Deltan Dallagnol mostrou em suas redes sociais um dos “desafios do teletrabalho”. Ele defende o isolamento para combater o coronavírus.

Cadê todo mundo? Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, “impeachment não é questão jurídica, é política. Se não nascer na rua, não acontece”.

Esquece. Líderes do Centrão têm dito que qualquer votação na hora do binômio “aquecer a economia e combater a covid-19” pode ser prejudicial ao Congresso. O momento é de eleger prioridades, o que pode ser ruim para o governo.

Fora. “Hamilton Mourão assume e lidera neste momento. Tudo indica que enfrentaremos a maior crise da nossa história e Bolsonaro não tem condições (de comandar)”, diz Janaina Paschoal, que defende a saída do Presidente.

Corrida... De olho na rápida aprovação do novo marco legal do saneamento básico, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) avalia que a melhor estratégia é manter o texto no Senado da mesma forma como foi aprovado pela Câmara, para evitar que ele volte para a análise dos deputados.

...sem obstáculos. Tasso avalia negociar com o governo o veto aos pontos que ele considera ruins da versão dos deputados. Ele é o relator da proposta no Senado e acha que o projeto, como está, é muito favorável às privatizações no setor.

Eu?! José Eduardo Cardozo (PT) teve o celular hackeado no fim de semana. Mensagens foram disparadas do aparelho do ex-ministro. Quem as recebeu estranhou logo de cara: a foto do perfil era o presidente Bolsonaro cumprimentando manifestantes em frente ao Planalto.
 

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