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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Para aliados, Mandetta fez “recuo estratégico”

| 26/03/2020, 06:56 06:56 h | Atualizado em 26/03/2020, 07:01

Aliados de Luiz Henrique Mandetta (Saúde) no DEM interpretaram a afirmação do ministro sobre a quarentena como “recuo estratégico”.

Após o desastroso pronunciamento de Jair Bolsonaro na terça-feira (24), nos bastidores do partido correligionários aconselharam Mandetta a não pegar o boné: se for para ele sair do cargo, o Presidente tem de arcar com a demissão. Ficou acertado, então, que o ministro fizesse um gesto de boa vontade ao chefe, mas sem dar “cavalo de pau”. Assim, a declaração dele sobre a quarentena foi entendida como na medida.

A ver. O sinal enviado à sociedade é, ao permanecer no cargo, Mandetta e o DEM possuem senso de responsabilidade. Para integrantes do partido, enquanto Jair Bolsonaro vai se desgastando, a credibilidade de Mandetta só aumenta no combate ao coronavírus.

Como defender? Mandetta ficou até bem tarde na casa de aliados na noite do pronunciamento. Ele havia sido avisado de que o Presidente falaria apenas sobre preocupações com os impactos econômicos.

Desenhou. Na conversa com Bolsonaro, o ministro apresentou dados e casos internacionais, como da Inglaterra, para defender o isolamento. Na coletiva, porém, teve de ceder: “Temos que melhorar esse negócio de quarentena”.

Xi... Algum desgaste, porém, foi inevitável. A ex-ministra Marina Silva criticou a reação de Mandetta ao discurso de Bolsonaro. Para ela, o ministro se apequenou “para ficar compatível com o tamanho do Presidente” diante da pandemia.

Telefone... Em reação às críticas de Jair Bolsonaro, os governadores decidiram criar um canal direto com o Ministério da Saúde para alinhar ações de combate.

...com fio. De acordo com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a duração do isolamento social e uma eventual redução da medida quando for possível estarão na pauta do grupo.

Punch. No meio político, em conversas privadas foi unânime a opinião de que João Doria nocauteou um Jair Bolsonaro muito nervoso na reunião dos governadores. Sem desferir um único ataque desleal, porém.

Bye. Após ter rompido com Bolsonaro, de quem era um dos principais aliados, Caiado disse à coluna: “Talvez eu não tenha dado conta de convencê-lo. A minha proximidade não produziu nada de positivo, então, não sei se fui um bom conselheiro. De maneira nenhuma ele sentirá falta”.

Sócios. Durante a reunião virtual de governadores, Wellington Dias (PT-PI) brincou com Caiado: “Bem-vindo ao clube”. Flávio Dino (PCdoB-MA) logo disse que estava feliz em fazer parte, ao que João Doria completou: “Todos nós”.

Prato cheio. Com as aulas e o fornecimento diário de merenda interrompidos, Bruno Caetano, secretário de Educação da capital paulista, deve concluir hoje processo para liberar 300 mil cartões (com crédito de R$ 55,00 a R$ 101,00) destinados à alimentação de alunos da rede municipal.

Linha de frente. O setor de gestão de resíduos enviou ofício ao governo pedindo que os garis tenham prioridade na testagem do coronavírus em unidades públicas. O objetivo é evitar prejuízo aos serviços e à salubridade no País.

CLICK. Em peça publicitária, a Petrobras diz que permanece “a postos” para garantir combustível a serviços essenciais enquanto a população é orientada a ficar em casa.

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