Para 48%, próximos anos de Bolsonaro serão ruins
Levantamento exclusivo Orbis/Diário do Poder revela que 48,1% dos brasileiros acreditam que o restante do mandato do presidente Jair Bolsonaro será “ruim ou péssimo”; 29,3% dizem achar que os próximos anos serão “bons ou ótimos” e 18,1% dizem que os próximos 31 meses serão “regulares”. Outros 4,5% não souberam avaliar. O instituto Orbis ouviu 2.681 pessoas em todas as regiões do País, no último dia 22.
Diferença entre sexos
As mais pessimistas são as mulheres: para 50,3% delas o futuro do mandato será ruim/péssimo. Entre homens o número cai para 45,3%.
Região otimista
O Centro-Oeste é a região mais otimista: 39,8% acreditam que o futuro do mandato de Bolsonaro será bom ou ótimo.
Estabilidade financeira
Em relação ao nível de endividamento dos próximos meses, a pesquisa Orbis aponta que 40,2% acreditam que estará como está hoje.
Pós-pandemia
São 30,2% aqueles que acreditam que o nível de endividamento pessoal irá aumentar ou aumentar muito nos próximos 6 meses.
PT e PSDB nomearam sete dos onze do Supremo
Chamado de “puxadinho do PT e do PSDB” por Roberto Jefferson, presidente do PTB, o Supremo Tribunal Federal tem composição que poderia dar razão ao ex-deputado não fosse a atitude de independência dos ministros.
Presidentes do PT indicaram sete dos 11 ministros do STF, mas eles não agradeceram a nomeação com a toga, condenando corruptos ligados a Lula, por exemplo, que indicou três ministros e Dilma quatro. FHC escolheu apenas Gilmar Mendes, entre os atuais ministros.
Os quatro de Dilma
Dilma nomeou Luiz Fux, Rosa Weber, Luis Roberto Barroso (que assumiu a presidência do TSE) e Edson Fachin, relator da Lava a Jato.
Os três de Lula
Foram nomeados por Lula o atual presidente do STF, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.
Três “eleitores”
José Sarney escolheu o decano Celso de Mello, Fernando Collor indicou Marco Aurélio, FHC indicou Gilmar Mendes e Michel Temer nomeou Alexandre de Moraes.
Criticou, dançou
Antes da operação da PF contra supostas fake news, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) reclamou em entrevista exclusiva ao Diário do Poder que o STF “amarrou as mãos do Presidente” no combate à pandemia. Falta pouco para entrar na linha de tiro do ministro Alexandre de Moraes.
Boa notícia
No Brasil, as curas superaram contágios pela primeira vez em 50 dias. O site de monitoramento Worldometer registrava 230 mil infectados e 221 mil casos encerrados com a mesma proporção mundial de curados: 88%.
Codinome “colorido”
Quinze dias após troca de insultos com Bolsonaro, o governador paulista João Doria (foto) anunciou cronograma “colorido” para reabrir o comércio. Mais ou menos a flexibilização “vertical” pregada pelo Presidente, sob críticas.
Direitos desrespeitados
O jurista Ives Gandra Martins, que ajudou a fazer a Constituição, lembrou que o direito dos deputados à inviolabilidade do mandato foi ignorado por Alexandre de Moraes, do STF, tanto quanto o direito à livre expressão.
Busca por holofotes
A Defensoria celebra liminar que obriga abertura de 50 leitos em hospital de campanha em São Gonçalo (RJ), que tem só 10 ventiladores. Poderia aproveitar o embalo e pedir liminar para proibir o vírus de infectar.
Mais fake
Alexandre de Moraes mandou a PF apreender celulares e computadores de bolsonaristas. Já o perfil oficial da campanha petista de 2018 (@OBrasilFeliz) continua ativo e espalhando as mentiras de sempre.
Que pandemia?
O Tribunal de Justiça de Pernambuco abriu concurso para juiz substituto com salário inicial de mais de R$30 mil, fora penduricalhos e regalias. O valor do salário corresponde a um respirador tão necessário em UTIs.
Inusitado, não absurdo
Ex-advogado-geral da União, Luís Inácio Adams não considera absurdo o pedido de habeas corpus para Abraham Weintraub (Educação). Foi iniciativa de André Mendonça e não do ministro da Justiça, explica.
Pensando bem...
...veículos que aplaudiram a operação contra supostas fake news são basicamente os mesmos que apoiaram, excitadíssimos, o golpe de 1964.
Tiquinho de presidente
Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após o golpe de 1964, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos.
Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas. “Cadê o homem, o Castelo?” Um deles se identificou: “Sou eu.” Reza a lenda que Padre Godinho se apresentou e foi embora. E cutucou o amigo, referindo-se ao baixinho que virou presidente: “Só isso?”