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Colunista

Folha de São Paulo

Palavras ao vento

| 19/12/2019, 08:09 08:09 h | Atualizado em 19/12/2019, 08:21

Apesar de o entorno de Jair Bolsonaro atribuir a operação contra o filho do Presidente, ontem, a mais uma investida de Wilson Witzel, dirigentes partidários creem que as evidências apresentadas pelo Ministério Público soam consistentes e, assim, distantes da arena política.

O relatório que baseou as buscas e apreensões também chamou a atenção da defesa de Flávio Bolsonaro. A desconfiança é que promotores continuaram a investigar mesmo durante a pausa decretada pelo STF.

Hora extra
O pedido do Ministério Público do Rio tem mais de 100 páginas. O advogado de Flávio, Frederick Wassef, diz que, apesar de não ter tido acesso ao documento, há indícios de que a ordem do Supremo, que mandou paralisar as investigações contra o filho do Presidente, há cinco meses, foi descumprida.

A jato
“Você não produz em cinco dias (período em que a apuração contra Flavio foi liberada), a quantidade de elementos que há ali. Há sinais de que eles continuaram investigando”, diz Wassef. A desconfiança do advogado pode suscitar um questionamento à Corte.

Olho no lance
Ministros do STF observam, porém, que as provas apresentadas na primeira fase do processo, com os dados do antigo Coaf, já traziam informações robustas, e que a suspensão levantada dizia respeito apenas a Flávio. Ou seja, as conexões do filho do Presidente podiam ser exploradas pelos investigadores.

Galinha dos ovos
A promotoria suspeita que Flávio tenha usado uma loja de chocolates e outros imóveis para legalizar o dinheiro da suposta rachadinha. O motorista Fabrício Queiroz teria recebido, segundo os investigadores, R$ 2 milhões de 13 assessores de Flávio durante 11 anos.

V de vingança
Aliados do senador, no entanto, atribuíram a investida a uma suposta retaliação do governador do Rio, que havia sido citado pela Federal um dia antes sob a suspeita de caixa dois. Um dos colaboradores da operação Calvário relatou ter pago R$ 115 mil à campanha de Wilson Witzel.

Vem com a gente
Presidentes de partidos da centro-direita se reuniram ontem com Rodrigo Maia (DEM-RJ) para debater meios de impulsionar os vídeos, o site e outras ações da campanha do centro, que reúne siglas como DEM, PP, PL, Solidariedade. A ideia é estabelecer metas para cada legenda propagar o material.

Tente outra vez
Desceu quadrado o sinal dado por Bolsonaro de que pode vetar o fundo eleitoral. Líderes de partidos da centro-direita lembram que a reserva de R$ 2 bilhões para as campanhas foi proposta pelo próprio governo. Os parlamentares queriam mais: R$ 3,8 bilhões.

V de vingança II
A avaliação, porém, é a de que seria muito difícil derrubar o veto presidencial, uma vez que é preciso ter o apoio da maioria absoluta da Câmara e do Senado. O fundo foi aprovado com um número menor de votos. Dada a perspectiva adversa, deputados já pensam em retaliar o governo em votações em 2020.

Pagar para ver
Deputados ligados a Celso Sabino (PA), vencidos por João Doria na disputa pela liderança do PSDB na Câmara, dizem que a manobra do tucano, que envolveu outros partidos para obter apoio da maioria da bancada, cobrará seu preço quando ele precisar de aval interno para concorrer em 2022.

Sem rancor
Aliados do governador minimizam: se ele estiver em alta, todos vão esquecer o passado para tirar uma foto ao seu lado na campanha.

Pela paz
O atrito entre as alas da bancada levou a presidência do PSDB a intervir para reconduzir Carlos Sampaio (SP) à liderança como trégua.

Retrospectiva
Sob a presidência de Simone Tebet (MDB-MS), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado fez 78 reuniões e 28 audiências públicas em 2019. O colegiado analisou quase 600 proposições, entre elas a reforma da Previdência.

Retrospectiva II
Ainda foram sabatinados pela CCJ, ao longo de 2019, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Evandro Valadão, além de dez indicados para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e dez para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Tiroteio

“Proibir manifestação de juízes em redes sociais é inconstitucional, é censura prévia, e será questionado no STF”. De Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, sobre proibição a postagens de cunho político e com críticas a colegas.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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