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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Outros quinhentos...

| 05/08/2020, 12:02 12:02 h | Atualizado em 05/08/2020, 12:02

Existe interessante discussão entre torcedores e jornalistas sobre até que ponto a falta de público nos estádios influenciará no desempenho técnico dos times. A nova realidade imposta pela pandemia da Covid-19 muda sensivelmente a configuração de um espetáculo de futebol e é realmente provável que ela traga algum impacto no comportamento das equipes – sobretudo àquelas que se transformam sob a pressão de sua massa.

E o Flamengo, que abre o Campeonato Brasileiro no domingo à tarde medindo forças com o Atlético/MG de Jorge Sampaoli, no Maracanã, será um dos primeiros julgados sob a ótica do novo mundo.

Não que seja algo novo para o time campeão do estado, do país e do continente. E nada que seja desconfortável apenas para os rubro-negros. Mas é que nenhum outro acostumou-se ao público médio de 50 mil pagantes na temporada.

Entendo então que o primeiro desafio do espanhol Domènec Torrent não é tático ou técnico, mas psicológico e emocional. O Flamengo de Jorge Jesus não perdeu um só jogo com os portões fechados ao público, mas acho que ninguém discordará de que o time não é o mesmo desde o confronto com a Portuguesa, em 16 de março – o último do clube antes da interrupção de três meses. Duelo que virou nos cinco minutos finais.

A qualidade técnica dos jogadores e a maturidade tática do time são insofismáveis, e creio que com isto o novo técnico não deveria ou não deverá se preocupar. Mas o Flamengo volta a ter pela frente adversários mais fortes e bem preparados do que os coirmãos que foram a campo no auge da pandemia, ainda trôpegos, para as rodadas finais do Carioquinha promovido (sic) pela Federação do estado. E aí são outros quinhentos.

Alijada da festa, o papel da torcida passa a ser outro, não menos importante, que é o de transmitir confiança e aceitar que o clube inicia um novo ciclo. Fase que poderá ser tão vitoriosa quanto a última – vivida de janeiro de 2019 a junho de 2020.

Sim, porque o Flamengo de Abel Braga já havia vencido o Estadual. O time, ainda mais reforçado, evoluiu nas mãos de Jesus e pode, sim, melhorar ainda mais sob o comando de Torrent.

Para um grupo de jogadores experientes, já entrosados, sabedores do que são capazes de fazer dentro de campo, as ideias do técnico “guardiolista” podem ter efeito revitalizante. Algo que compense a ausência da torcida nas arquibancadas. A conferir...

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