Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Os superclubes...

| 11/04/2021, 12:19 12:19 h | Atualizado em 11/04/2021, 12:21

Grosso modo, levando em consideração que no Brasileirão de pontos corridos as partidas decisivas são aquelas contra os mais diretos concorrentes, sinto-me em condições de dizer que o Flamengo perdeu apenas um dos últimos dez títulos que decidiu.

Da conquista da Taça Rio de 2019, há dois anos, até esta final da recém-criada Supercopa, contra o Palmeiras, em Brasília, o time milionário, com jogadores de nível europeu e astros do mercado interno, só perdeu uma disputa de troféu: a final do segundo turno do Carioca de 2020.

Mas, fora isso, levou também a Taça Guanabara de 2020, o bicampeonato carioca (2019/20), o bi do Brasileiro (2019/20), a Libertadores de 2019, e a Supercopa e a Recopa de 2020.

Sucesso

É, portanto, a prova de que o projeto esportivo da administração Rodolfo Landim é realmente um sucesso. A política institucional, pouco humanitária e extremamente capitalista, é decepcionante e cruel. Mas não se pode negar que esportivamente o Flamengo é hoje o mais bem-sucedido dos superclubes de futebol do País.

Tem elenco invejável, segue produzindo jogadores com potencial de mercado internacional e, em termos corporativos, mantém a estrutura antenada aos movimentos da economia global.

Os jogadores vão a campo sabendo que estão a serviço de empresa líder do seu segmento, adorada por consumidores, e dependente das vitórias que o time produz duas ou três vezes por semana.

Ciclo virtuoso que o Palmeiras, adversário desta manhã, conhece bem. O clube, que estava no caminho da falência após a queda de 2012, reestruturou-se e conquistou, nos últimos cinco anos, duas Copas do Brasil (2015/20), dois Brasileiros (2016/18) e uma Libertadores (2020).

Dinheiro

A diferença, em relação ao Flamengo, está na captação do dinheiro que viabilizou o projeto esportivo. Primeiro, através de um empréstimo com seu presidente (Paulo Nobre), e depois com a patrocinadora.

A dívida hoje é estimada em R$ 160 milhões, e o trabalho visa à valorização dos jovens de suas divisões de base para a quitação. Corporativamente, os dois clubes têm modelo de gestão muito parecido.

Máquina financeira

Por isso, o confronto desta manhã é mais do que a disputa de mais um troféu para a galeria. O título é o aditivo necessário para fazer girar a máquina financeira que os distingue dos demais. Porque é ela que dá a Flamengo e Palmeiras superpoderes competitivos. Vejamos...

SUGERIMOS PARA VOCÊ: