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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Os cem dias

| 07/05/2021, 10:39 10:39 h | Atualizado em 07/05/2021, 10:44

A prestação de contas do plano de metas elencadas para os primeiros 100 dias da gestão de Jorge Salgado na presidência do Vasco não é das mais animadoras para o torcedor. Porque em última análise o vascaíno que acompanha o time de futebol quer saber mesmo é da captação de dinheiro que possa amenizar a fraqueza do caixa e trazer jogadores de bom nível.

E sobre este item, explicado na 22ª tela do comunicado, a diretoria alega que o “fundo de debêntures” projetado para injetar R$ 70 milhões na economia do clube precisou ser reestruturado após a queda para a Série B do Brasileiro, no final de fevereiro.

No Rio de Janeiro, o Vasco é um dos clubes mais difíceis de ser analisado. Porque, independentemente de erros e acertos nas ações voltadas para o futebol, os anos de chumbo da gestão de Eurico Miranda atrasaram a discussão sobre o futuro do clube.

Somados à experiência malsucedida da administração entregue a Roberto Dinamite, percebem-se as duas décadas perdidas.

Na virada para o novo século, o clube tinha um contrato com o Nations Banks que lhe renderia U$ 100 milhões em dez anos.

Hoje, amarga uma dívida que supera os US$ 150 milhões (R$ 800 milhões) e um saldo de quatro rebaixamentos na divisão nacional.

Tão ruim quanto isso é perceber que o clube perdeu a unidade. Politicamente, o Vasco é multifacetado, perdido entre boas ideias de gestão. Modelos que na verdade não deveriam ser excludentes. Mas que não conseguem ser implementados e continuados porque está sempre a voltar duas casas, tropeçando nas armadilhas de sua política interna.

DNA
Em linhas gerais, a falta de um líder com o DNA do clube separa os vascaínos. Todos querem a mesma pujança, mas as correntes acreditam que sua capacidade de gestão é sempre a mais eficaz. Até assumirem o poder. Daí para frente é justificativa atrás de justificativa.

E assim o Vasco caminha. A rigor, Jorge Salgado e os vascaínos que com ele dividem o poder assumiram o clube em janeiro de 2021 e tiveram doze rodadas do Brasileirão para evitar a queda à Série B e consequente perda de receitas. Faltou competência e paciência.

Agora, não há alternativa de recuperação, senão a união em torno das metas elencadas. Dentre os “homens do presidente” está até o “vascaíno” que cuidou das finanças da gestão de Alexandre Campello e abandonou o clube alegando divergências com o ex-presidente. Ele deve ser bom...

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