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Saúde e bem-estar

“Origem de doenças pode estar no subconsciente”, diz especialista


Cada vez mais, a medicina tem olhado o paciente como um todo, de forma integral, para descobrir as causas da doença. É com esse conceito de ir além do tratamento tradicional que surge a metamedicina.

Criado pela canadense Claudia Rainville, o método traz o conceito de que a cura da doença vai além do tratamento com remédios, cirurgias e tecnologias inovadoras.

Apaixonado pelo Brasil, onde morou por sete anos, o italiano Valerio Zoccarato é um dos principais consultores de metamedicina no País.

Ele explica que as doenças físicas e emocionais têm sua origem no subconsciente, às vezes, vindas até mesmo de quando a pessoa estava no útero.

Imagem ilustrativa da imagem “Origem de doenças pode estar no subconsciente”, diz especialista
|  Foto: Pexels

Para que possam ser tratadas, é preciso descobrir e entender a raiz do problema através de um processo de investigação pessoal com perguntas-chaves.

Zoccarato deixa claro que o consultor de metamedicina não faz um diagnóstico, não prescreve medicamentos e não substitui o corpo médico, mas é um tratamento complementar.

Quem é Valerio Zoccarato

  • Nascido na cidade de Pádua, na região de Vêneto, na Itália, há 54 anos. Morou no Brasil durante sete anos.
  • Consultor de metamedicina, para acompanhar quem sofre de mal-estar, doenças.
  • Treinado como Somatic Experience Therapist (Terapeuta de experiência somática, em tradução livre), faz acompanhamento daqueles que sofreram traumas emocionais e somáticos.
  • Conselheiro holístico, tem certificado como instrutor.

A Tribuna – O que é a metamedicina?

Valerio Zoccarato – É um método criado por uma escritora, psicoterapeuta, graduada em microbiologia médica Claudia Rainville, que é do Quebec, no Canadá.

Com a origem da palavra, já conseguimos entender um pouco o que é. A metamedicina é composta por duas palavras em grego: “meta”, que significa “ir além”, e “medicina”, que tem sentido de cuidado, bem-estar e, em um sentido mais amplo, o cuidado com a saúde.

Então, a grande missão da metamedicina é ir além da medicina, e isso significa acompanhar as pessoas com mal-estar, que estão com enfermidades, com padrões repetitivos. Ajuda as pessoas a identificarem quais são as causas emocionais, as raízes, do porquê de estar fisicamente, emocionalmente, ou relacionalmente enfermas. É a possibilidade de ir no inconsciente e identificar o que, na minha vida, me leva a viver tudo isso.

É um trabalho que substitui a medicina tradicional?

De forma alguma! É um trabalho complementar ao mundo da medicina. Não é tirar meu médico, e se tratar somente com metamédico, é entender o porquê daquela doença naquele lugar.

Falando do ABC da metamedicina, o primeiro passo é identificar qual é o sintoma. Para nós, o sintoma nunca é algo ruim, e, sim, um mensageiro de informações. Saber, por exemplo, se é uma coceira, inflamação ou infecção é muito importante, porque são três sintomas totalmente diferentes.

Se é na mão ou na orelha, por exemplo, também são sinais muito diferentes. É preciso identificar a localização deste sintoma para entender o porquê de estar acontecendo. Na mão, por exemplo, é um membro que faz coisas, então pode estar relacionado com o que estou atuando.

Então, como funciona?

O trabalho da metamedicina acompanha as pessoas que estão pegando no seu remédio, tomando todos os dias, mas não entendem, a nível profundo, o que está acontecendo. Com o remédio, pode resolver, mas depois, quando reviver essa situação emocional, ela vai voltar da mesma forma, ou em forma de outra doença. Então, a origem de doenças pode vir do subconsciente.

Imagina um iceberg. A medicina cuida da parte superior, os sintomas, o tratamento, o diagnóstico, o remédio, as cirurgias.

Já a metamedicina trabalha a parte profunda do iceberg, porque é lá que estão os pensamentos, as emoções, os sentimentos, os traumas, os eventos que marcaram a vida e que, neste momento, estão expressando mal-estar, enfermidades, sobrepeso, obesidade, ou o fracasso na vida econômica, nos relacionamentos.

É preciso, então, descobrir essa causa profunda ou emocional da doença?

A Claudia, quando desenvolveu o método, entendeu que, para se curar – porque ela era uma criança muito enferma e ainda tinha depressão –, ela precisava entender as causas emocionais.

Então, ela começou a construir o método da metamedicina dizendo que tudo bem tomar o remédio, mas se não entender a causa, não vou me curar, só vou reduzir ou eliminar temporariamente os sintomas.

Hipócrates, médico grego considerado o pai da medicina, falava que, se você está enfermo, a primeira coisa a fazer é procurar qual é a causa. E a causa pode ser algo que está na vida, que acontece no ambiente, que aconteceu. Pode ser um evento do passado que tem afetado muito a nível de memória emocional, de trauma ou outras coisas. A metamedicina é isso.

Se as doenças têm causas emocionais, no subconsciente, como a metamedicina vê doenças que são tão comuns, como diabetes, dor lombar e pressão alta?

A fundadora, a Claudia Rainville, em seus trabalhos clínicos e terapêuticos, começou a perceber que, por exemplo, que países subdesenvolvidos têm elevada taxa de diabetes, ou de problema dos rins, na lombar.

Ela identificou que, frequentemente, as causas são econômicas, preocupações financeiras. Então, ela escreveu um livro explicando um pouco sobre como a metamedicina pode investigar, olhar o que acontece em nossa vida em relação a nossa abundância, porque isso leva a preocupações sociais do dia a dia.

Mas também, em algumas pessoas, leva a doenças e dores na região lombar, por exemplo, que é a área onde temos sustentação.

A partir do sintoma, que pode ser físico ou emocional, a gente começa a investigar.

E como a metamedicina faz essa investigação?

Na metamedicina usamos uma coisa que se chama “chave”. As chaves são perguntas pertinentes, usando o método de Sócrates, de acordo com as queixas trazidas. São perguntas estudadas, elaboradas e estruturadas com base em um grande volume de pacientes.

À medida que a pessoa vai respondendo, ajuda a passar aquilo que é consciente, como a dor, com reflexão, investigação, para a parte do inconsciente, para ver se tem alguma conexão, algum laço, entre o sintoma físico e alguma situação ou evento específico que a pessoa esteja vivendo, ou tenha vivido no momento em que começou o sintoma.

Se falamos de uma enfermidade muito forte, como um câncer ou um tumor, algo aconteceu cinco, seis meses antes dos sintomas.

O que é o “princípio da responsabilidade” que faz parte da metamedicina?

Na metamedicina, nada é por acaso. Aquilo que atraímos na vida, as amizades, as coisas ruins, as coisas boas, tudo o que acontece na nossa vida, inconscientemente, é a gente que atrai.

Ou atrai porque é consciente, porque vive na alegria, ou porque a pessoa está no modo sobrevivência, no modo vítima, no modo tristeza, frustração, todos os dias, e, normalmente, atrai.

Daí vem o princípio da responsabilidade. Se você acredita que tudo o que acontece depende de você, também vai tomar responsabilidade de ser feliz e mudar a sua vida, para se saborear; de parar de se preocupar com coisas que você não tem responsabilidade, pelo direito de pedir ajuda.

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